Nubank, Loggi e mais: veja 10 maiores aportes em startups brasileiras de 2021
Por Márcio Padrão | Editado por Claudio Yuge | 29 de Dezembro de 2021 às 19h33
O ano foi bom para o Nubank. A maior fintech brasileira não apenas emplacou o maior aporte de investimento do país em 2021 como também apareceu duas vezes no top 10, ocupando também o terceiro lugar. Em junho, o banco digital obteve imensos US$ 750 milhões (R$ 4,2 bilhões) em rodada do tipo série G. Fundos como Berkshire Hathaway (do bilionário Warren Bufffet), Sands Capital, Verde Asset e Absoluto Partners colaboraram com a bolada.
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Em segundo lugar está a startup de imóveis Loft, que em março obteve US$ 425 milhões (R$ 2,3 bilhões) em rodada série D liderada pela D1 Capital, com participação do Soros Fund Management, de George Soros.
A terceira posição veio novamente da Nubank. Em janeiro, abocanhou US$ 400 milhões (R$ 2,2 bilhões) em série G com contribuições de GIC, Tencent, Dragoneer Investment Group, Ribbit Capital, Sequoia Capital e Whale Rock.
A quarta colocação foi da série C da fintech Ebanx em junho, que recebeu numa rodada de investimentos o valor de US$ 430 milhões (R$ 2,4 bilhões) da Advent International. E por que ela não está em terceiro? É que desse valor, "apenas" US$ 400 milhões foram para a startup. Os outros US$ 30 milhões (R$ 168 milhões) serão usados como verba de apoio no futuro IPO (abertura de ações na Bolsa) da companhia, que ocorrerá nos Estados Unidos.
O quinto lugar é da proptech Quinto Andar. Sua rodada do tipo série E, em maio, levantou US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão). A rodada foi liderada pelo Rabbit Capital e teve a participação de SoftBank Latin America Fund, LTS, Maverick, Alta Park, Dragoneer, Qualcomm e Kaszek Ventures.
O restante do top 10 foi ocupado respectivamente pela aceleradora de marcas de e-commerce Merama, pela empresa de bem estar Gympass, pela startup de logística Loggi, pela fintech de criptoativos Mercado Bitcoin e pela CargoX, também de logística (veja detalhes abaixo).
Segundo o relatório mensal Inside Venture Capital, produzido pela Distrito, em 2021 houve no Brasil US$ 8,85 bilhões (R$ bilhões) em aportes, em um total de 677 rodadas. “Um dos destaques de 2021 foi o número de startups que tiveram megarounds de investimentos. Tivemos rodadas muito grandes que alavancaram o total do ano, já três vezes maior que o de 2020. Isso acontece porque as empresas ficaram mais maduras, com consumo de capital maior e mais investimentos em tecnologias”, disse ao R7 Gustavo Araujo, CEO e cofundador do Distrito.
Top 10 de aportes de 2021 no Brasil
- Nubank: US$ 750 milhões (R$ 4,2 bilhões). Investidores: Berkshire Hathaway, Sands Capital, Verde Asset e Absoluto Partners;
- Loft: US$ 425 milhões (R$ 2,3 bilhões). Investidores: D1 Capital e Soros Fund Management;
- Nubank: US$ 400 milhões (R$ 2,2 bilhões). Investidores: GIC, Tencent, Dragoneer Investment Group, Ribbit Capital, Sequoia Capital e Whale Rock;
- Ebanx: US$ 400 milhões (R$ 2,2 bilhões). Investidores: Advent International (com outros US$ 30 milhões reservados para investimento futuro);
- Quinto Andar: US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão). Investidores: Rabbit Capital, SoftBank Latin America Fund, LTS, Maverick, Alta Park, Dragoneer, Qualcomm e Kaszek Ventures;
- Merama: US$ 225 milhões (R$ 1,3 bilhão). Investidores: Softbank, Advent International, Globo Ventures, Monashees, Valor Capital, Balderton Capital e MAYA Capital;
- Gympass: US$ 220 milhões (R$ 1,2 bilhão). Investidores: Softbank Group, General Atlantic, Moore Strategic Ventures, Kaszek e Valor Capital Group;
- Loggi: US$ 212 milhões (R$ 1,2 bilhão). Investidores: CapSur Capital, Fundo Verde, Monashees, Softbank, GGV, Microsoft e Sunley House;
- Mercado Bitcoin: US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão). Investidores: Softbank;
- CargoX: US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão). Investidores: Softbank, Tencent, bancos BID Invest, BTG Pactual, LightRock, Reinvent Capital e Valor Capital Group.
Fonte: R7