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Loft compra a CrediHome para avançar nos financiamentos imobiliários

Por| Editado por Claudio Yuge | 26 de Agosto de 2021 às 23h00

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Divulgação/Loft
Divulgação/Loft

 A Loft, startup brasileira de compra e venda de apartamentos, anunciou a aquisição da CrediHome na terça-feira (24). Trata-se de uma fintech que conecta bancos a outras empresas que ofertam financiamentos de imóveis. Fundada em 2017, a empresa seguirá sem alterações na operação, ou seja, seus fundadores e equipe serão os mesmos.

A aquisição, diz a Loft, deve originar mais de R$ 600 milhões por mês para instituições financeiras. Com isso, afirma ter alcançado o maior volume de financiamento do mercado secundário de imóveis do país, isto é, de venda de locais já habitados ou prontos para serem habitados. 

A proptech espera que a compra da CrediHome melhore a experiência dos seus clientes, além de ampliar parcerias com assessorias imobiliárias locais. Além disso, deve facilitar a oferta de empréstimo imobiliário fora do eixo Rio-São Paulo, já que mais de 50% da operação da CrediHome está nas demais regiões do país.

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Uma das poucas a chegar ao status de unicórnio — startup que vale mais de US$ 1 bilhão — a Loft tem mais de 25 mil apartamentos à venda no Rio de Janeiro e em São Paulo. Recentemente, a proptech expandiu suas operações para Belo Horizonte. Atualmente, a empresa chegou ao valor de mercado de US$ 2,6 bilhões (R$ 13,7 bilhões) em sua última captação com investidores, além de ter captado US$ 788 milhões (R$ 4,1 bilhões) com fundos e investidores ao longo de seus três anos de vida.

Em julho, a Loft comprou a operação da curitibana CredPago, que trabalha com alugueis sem fiador. Três meses antes, em março, a proptech recebeu um aporte de US$ 525 milhões. O negócio ainda deve passar por aprovação regulatória.

O setor de startups de imóveis está agitado nas últimas semanas. Também em julho, a proptech QuintoAndar começou a funcionar em Belém e Manaus, totalizando 42 cidades em todo o país. Há poucos dias, a mesma startup captou US$ 120 milhões (R$ 640 milhões) como uma extensão da sua rodada de investimento série E.

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Fonte: Loft, Infomoney