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Google aponta que Brasil saltou de 5 mil para 13 mil startups em 5 anos

Por| Editado por Claudio Yuge | 19 de Agosto de 2021 às 19h40

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Divulgação / Google
Divulgação / Google

De 2016 a 2021, o Brasil foi de 5 mil para 13 mil startups espalhadas por 692 cidades, de acordo com um relatório de impacto do Google lançado nesta quinta-feira (19). Outro dado relevante do período é a quantidade nacional de unicórnios, startups avaliadas em US$ 1 bilhão. Fomos de nenhum, há cinco anos, para 21, sendo a Nuvemshop o exemplo mais recente.

O documento, realizado em parceria com o instituto de pesquisa Kantar, surge para trazer contexto brasileiro ao Google for Startups, iniciativa da empresa para incentivar potenciais empreendedores. Das mais de 250 companhias que já participaram do programa no Brasil, cinco são unicórnios: Creditas, Loft, Loggi, Nubank e QuintoAndar. Além disso, 27 dessas startups realizaram exits, isto é, processos de saída de investimento para "andar com as próprias pernas".

O isolamento social causado pela pandemia de COVID-19 impulsionou a transformação digital em todos os setores, com destaque para as startups de saúde. Nem tudo são flores, porém. Segundo o texto, esses modelos de negócios enfrentaram desde o ano passado desafios como quedas nas receitas, redução de funcionários e reorganização do fluxo de trabalho.

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Outros dados apontados pelo relatório em relação às empresas participantes do Google for Startups são:

  • Mais de R$ 35 bilhões em investimento levantado por essas startups;
  • Mais de 15 mil empregos gerados;
  • 58% têm presença de pessoas negras;
  • 88% têm presença de mulheres;
  • 53% têm presença de pessoas da comunidade LGBTQIA+.

A empresa também explica o contexto que impactou o empreendedorismo no Brasil nos últimos cinco anos, tempo em que seu programa atua no país:

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  • 2016: Uma crise política atingiu a então presidente do Brasil, Dilma Rousseff; e apps de mobilidade urbana se tornaram parte do cotidiano nas grandes cidades. Outras startups tinham poucas opções para captar recursos;
  • 2017: Piora a crise econômica; foram realizadas grandes rodadas de investimento em startups como a Nubank;
  • 2018: Eleições para presidente; apps de troca de mensagens deixaram o ambiente privado e se tornaram instrumento de trabalho; crescimento de aceleradoras e dos fundos de investimento; 99 é adquirida pela Didi;
  • 2019: Novas leis foram implementadas, como a reforma da Previdência, facilitando a contratação de pessoal nas startups; redes sociais ganharam relevância como canais de vendas;
  • 2020: Pandemia da COVID-19 atingiu o mundo, prejudicando bastante alguns segmentos, como turismo, mas valorizando logística e distribuição do varejo. Atividades online, como aulas, reuniões e compras, se tornaram rotineiras;
  • 2021: Taxa de infecção por COVID-19 permanece alta no Brasil; Marco Legal das Startups é sancionado; padrão Open Banking abre nova frente entre as startups de finanças.

"O ano de 2020 foi desafiador, em diversos aspectos, mas o momento também serviu de alavanca para uma grande aceleração da transformação digital em nosso dia a dia. Mais do que nunca, a criatividade, a resiliência e a dedicação dos empreendedores brasileiros foi capaz de nos proporcionar respostas tecnológicas para diversos dilemas que enfrentamos neste período de pandemia", disse o presidente do Google, Fábio Coelho, no relatório. A versão completa do documento pode ser lida aqui.

Fonte: Google