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Apple Watch não deverá ter sensor de pressão sanguínea antes de 2024

Por| Editado por Wallace Moté | 12 de Abril de 2022 às 14h10

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SiliconDesigner
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A Apple está com problemas para avançar no desenvolvimento de sua tecnologia para medição de pressão sanguínea em smartwatches, de acordo com o que informa o Bloomberg. Por isso, o recurso não deverá aparecer nos relógios da marca pelo menos até 2024.

O prazo foi estimado por alguns funcionários da marca, que naturalmente não foram identificados. De acordo com eles, o principal desafio do momento é fazer com que o sensor tenha uma precisão satisfatória, o que não teria sido atingido nos últimos testes — afinal, a Apple é conhecida por apresentar altos níveis de exigência em seus recursos.

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Espera-se que os relógios sejam capazes de informar seus usuários caso eles apresentem sinais de hipertensão ou hipotensão (ou seja, pressão alta ou baixa, respectivamente). Porém, o recurso não deverá mostrar dados detalhados relacionados às fases do movimento cardíaco, como a sístole e a diástole.

Além disso, o relógio não terá como objetivo oferecer um diagnóstico completo. Ele deverá alertar caso alguma possível irregularidade seja detectada, mas se limitará a indicar a procura de um médico — grande parte dos recursos de saúde em vestíveis funciona desta forma, já que não há como obter o mesmo nível de precisão visto em equipamentos profissionais.

Com o atraso do sensor de pressão sanguínea, a marca corre o risco de ficar muito atrás de suas concorrentes no lançamento desta função. Relógios da Samsung já possuem suporte para medições do tipo, mesmo que o recurso ainda exija uma calibragem mensal com o auxílio de uma máquina especializada. No ano passado, a Alphabet (Google) também mostrou interesse neste monitoramento, com estudos públicos para aumentar a taxa de acertos em dispositivos vestíveis.

Apple Watch tem grande importância nas vendas da Apple

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O mercado de relógios inteligentes e outros dispositivos vestíveis ganhou grande importância nos últimos anos, e isso também é visto nas vendas do Apple Watch. O segmento de vestíveis teve um aumento de 38,4 bilhões de dólares (cerca de R$ 178 bilhões em conversão direta) no último ano, um acréscimo de aproximadamente 25% em relação ao período anterior.

A Apple deverá apresentar pelo menos três novos relógios para a linha Apple Watch Series 8: um modelo base, uma versão SE com preço mais acessível e outra variante mais cara voltada para atletas extremos. Como esperado, os vestíveis deverão ter novos recursos de saúde e aprimoramentos nos já existentes.

O produto também poderá contar com medidor de temperatura corporal, que deverá detectar febre e auxiliar com dados mais completos em períodos férteis, por exemplo. A Apple também procura implementar um novo sensor de "Burden", ou seja, a quantidade de vezes que uma pessoa está em estado de fibrilação atrial dentro de um determinado período.

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O sistema WatchOS 9 ainda deverá trazer novos modos de baixo consumo de energia, para que determinados aplicativos rodem de forma mais otimizada. Ademais, o produto pode ter novidades de construção e personalização, como a vinda de novas faces customizáveis.

Entretanto, fontes internas teriam afirmado que a equipe de desenvolvimento dos recursos de saúde da Apple estaria insatisfeita com o ritmo de evolução das novidades — segundo eles, a marca não está fazendo investimentos suficientes na área.

Por isso, a empresa viu alguns funcionários relevantes saírem para outras companhias, ou mesmo para outros departamentos. Como exemplo, o ex-diretor da divisão de Apple Watch e Saúde Kevin Lynch teve seu trabalho redirecionado para o desenvolvimento de um veículo autônomo.

Ainda não existe uma previsão concreta em relação ao lançamento dos novos relógios, mas é provável que a Apple complete um ciclo de um ano entre cada geração — portanto, os modelos surgiriam entre os meses de setembro e outubro. Antes disso, o WatchOS 9 deverá ser disponibilizado para os modelos atuais em junho.

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Fonte: Bloomberg