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Xiaomi ultrapassa Huawei em mês de forte queda nas vendas de smartphones

Por| 20 de Março de 2020 às 17h20

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Apesar dos bons resultados financeiros e de vendas de smartphones durante o ano de 2019, a Huawei já começa a mostrar perda de força no mercado global. Em fevereiro, segundo dados da Strategy Analytics, a companhia foi ultrapassada pela Xiaomi no total de celulares enviados às lojas.

Mas o mês de fevereiro foi ruim para todas as fabricantes. O mercado global encolheu 38% no número de unidades fabricadas e 39% no total de produtos vendidos, quando comparado a fevereiro de 2019. A líder Samsung, por exemplo, enviou 18,2 milhões de aparelhos, queda de 13%, enquanto a Apple teve volume 27% menor na comparação com o segundo mês do ano passado, totalizando 10,2 milhões de celulares vendidos.

A Xiaomi, que ultrapassou a Huawei pela primeira vez no total de unidades mensais embarcadas, totalizou 6 milhões de dispositivos em fevereiro, queda de 32% comparado ao mesmo mês de 2019. Huawei teve o pior cenário, com apenas 5,5 milhões de unidades enviadas, redução de 69% comparado a fevereiro do ano anterior.

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Oppo e Vivo fecham a listagem com 4 milhões e 3,6 milhões de unidades embarcadas, queda de 49% e 54%, respectivamente, na comparação com o mesmo período de 2019. Outras fabricantes não foram especificadas pela Strategy Analytics.

Xiaomi sobe e Huawei desce

Para entender a ultrapassagem da Xiaomi sobre a Huawei, é necessário analisar os números de todos os meses mostrados pelo relatório. Em outubro, a fabricante chinesa que sofre com sanções americanas ainda estava à frente da Apple em vendas globais. A Maçã tem mais méritos próprios pela ultrapassagem, pois teve um último semestre de 2019 muito bom, ficando até mesmo à frente da Samsung no período.

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Enquanto isso, a Huawei viu seus números despencarem mês a mês. A chinesa fechou 2019 com mais smartphones embarcados do que a Apple, e não muito longe de Samsung. Possivelmente, a sanção americana só começou a surtir efeito nos três últimos meses, quando a companhia já não lançava mais nenhum aparelho com serviços Google.

A Xiaomi é um caso curioso. Note que, mês a mês, o total de unidades embarcadas não muda muito. Foram 10,5 milhões em outubro, 11 milhões em novembro, 11,5 milhões em dezembro e 10 milhões em janeiro. Em fevereiro, caiu para 6 milhões, mas só a Samsung não teve uma queda tão brusca, comparado ao mês anterior.

A ultrapassagem da Xiaomi sobre a Huawei não é irreversível. Porém, enquanto o mundo encara uma pandemia e a economia ameaça entrar em colapso, comprar um novo smartphone não fica no topo da lista de preocupações de ninguém. Os números de março e abril têm tudo para serem ainda piores que os de fevereiro.

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