Publicidade

Volta da Nokia ao Brasil com a Multilaser pode atrasar devido ao coronavírus

Por| 20 de Março de 2020 às 12h13

Link copiado!

Reprodução
Reprodução
Tudo sobre Nokia

O aguardado retorno da marca Nokia ao Brasil está confirmado. Na quinta-feira, 19, o diretor-executivo da HMD Global, Florian Seiche, anunciou durante uma transmissão ao vivo que o brasileiro, em breve, poderá comprar celulares da marca finlandesa.

Menos de um dia depois, mais detalhes sobre a operação já começam a surgir, e o Canaltech descobriu que, além de existir uma parceria com a Multilaser, os primeiros lançamentos podem atrasar por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Antes, uma pequena explicação: a Nokia não tem de fato nenhum envolvimento com o desenvolvimento e fabricação desses aparelhos. Desde o final de 2016, a HMD Global Oy, também de origem finlandesa e formada por alguns ex-funcionários da Nokia em seus quadros, tem autorização para usar a marca em celulares e smartphones.

Continua após a publicidade

No Brasil, a HMD Global terá uma parceira para fazer a distribuição dos celulares Nokia: a Multilaser. É algo semelhante ao modelo de negócios entre a DL com a Xiaomi: as empresas existem independentes, e a marca estrangeira aproveita a estrutura já existente da brasileira, que tem uma ótima capacidade de distribuição e conhecimento do varejo nacional.

“A Multilaser é a parceira local da HMD Global. Nós ajudaremos a empresa a trazer os celulares Nokia para o Brasil. Estamos felizes em trabalhar juntos nessa empreitada, pois eles confiam em nosso conhecimento de mercado e nas relações comerciais bem estabelecidas para trazer as experiências dos celulares Nokia para o país”, confirmou a empresa, em nota oficial enviada ao Canaltech.

Replanejamento devido ao coronavírus

Em conversa ao Valor, Maurizio Angelone, vice-presidente da HMD Global para as Américas, confirmou a parceria e disse que os primeiros aparelhos chegariam ao Brasil já no segundo trimestre de 2020. Mas, com a pandemia causada pelo novo coronavírus, o cronograma deve ser reavaliado. “Não sabemos como as coisas vão evoluir”, explicou o executivo.

Continua após a publicidade

Angelone deu mais alguns detalhes sobre a operação no Brasil. A HMD Global terá alguns funcionários próprios, enquanto a Multilaser ficará responsável por boa parte da operação. O Valor chegou até a mencionar a fabricação de dispositivos no país, mas isso possivelmente é uma etapa a ser considerada mais para a frente.

Seguem faltando detalhes como os modelos a serem lançados por aqui. Segundo a publicação, a empresa deve começar com aparelhos de entrada e intermediários. A faixa de preços pode ser influenciada pela pandemia do coronavírus e a crise econômica que o país atravessa.

Fonte: Valor