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PinePhone Pro é o celular que roda Linux e tem vários recursos de privacidade

Por| Editado por Wallace Moté | 18 de Janeiro de 2022 às 17h10

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Divulgação/Pine64
Divulgação/Pine64

De acordo com os últimos levantamentos do Statcounter, 96% dos celulares comercializados pelo planeta trazem como sistema operacional o Android ou o iOS. Porém, uma companhia que centraliza seus esforços em outra direção é a Pine64, que atualizou a sua linha de smartphones PinePhone com uma nova versão Pro.

Segundo a marca, o PinePhone Pro é o "celular com Linux mais rápido do mercado". Como Qualcomm, Samsung e Apple não estão abertas para fornecer componentes para aparelhos com drivers abertos, o produto traz um chipset quad-core Rockchip RK3399 com dois núcleos Cortex-A72 e mais dois Cortex-A53 — como o processo de manufatura dele não é conhecido, fica difícil precisar qual nível de performance é entregue, mas especula-se que seja algo próximo de alguma plataforma intermediária da Qualcomm de alguns anos atrás.

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O conjunto de desempenho do celular ainda é completado com 4 GB de RAM LPDDR4 e 128 GB de armazenamento interno. Porém, as dificuldades de otimização com o sistema operacional serão presentes, e isso ainda é mencionado pela própria marca:

Enquanto o Linux mobile não está em um patamar que pode satisfazer a maioria dos consumidores de eletrônicos, nós reconhecemos que uma parcela considerável de nossa comunidade está pronta para utilizar um smartphone com Linux. O PinePhone Pro tem a potência bruta para utilização no dia a dia, desde que o consumidor esteja pronto para aceitar as limitações de software.

A Pine64 ainda traz uma versão pré-beta do Manjaro Arm instalada de fábrica, e afirma que o smartphone "não pode ser considerado totalmente pronto para o consumidor", e é mais voltado para experientes em Linux que "sabem o que estão fazendo".

PinePhone Pro tem opções de personalização e privacidade

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Mesmo que tenha um visual bastante simples e parecido com diversos celulares Android de alguns anos atrás, o PinePhone Pro tem mais algumas características curiosas em sua construção. De fábrica, o produto não traz leitor de impressões digitais ou suporte para carregamento sem fio, mas o consumidor pode comprar tampas traseiras adicionais com esses recursos — um ou o outro, não necessariamente os dois ao mesmo tempo. É possível até mesmo adquirir uma capa com teclado, assim como é comum no mercado de tablets.

O painel traseiro pode ser removido pelo usuário de forma fácil e rápida, revelando a bateria (também removível), entrada para cartão SIM e micro SD, além de interruptores relacionados à privacidade, que podem desativar componentes como modem de Wi-Fi/Bluetooth, microfones, câmera frontal e traseira.

No mais, o PinePhone Pro traz características bastante semelhantes com as vistas em outros smartphones do mercado, como tela LCD de 6 polegadas com resolução HD (1.440 x 720 pixels), câmera principal de 13 MP, frontal de 8 MP e bateria de 3.000 mAh com carregamento de 15 W por meio de entrada USB-C.

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Preços e disponibilidade

O PinePhone Pro já está em fase de pré-venda, pelo preço sugerido de 599 dólares (cerca de R$ 3.333 em conversão direta) e com uma promoção de lançamento em que ele sai por 399 dólares (R$ 2.220). O PinePhone original de 2019 continuará disponível por 150 dólares (R$ 834), e o valor de cada acessório pode ser conferido abaixo:

  • Capa com componentes para carregamento sem fio: 10 dólares (R$ 55)
  • Capa com sensor de impressões digitais: 25 dólares (R$ 139)
  • Capa com teclado e bateria de 6.000 mAh: 50 dólares (R$ 278)

Fonte: Pine64