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O que é a bateria de silício-carbono que Xiaomi, Motorola e Honor estão usando?

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Divulgação/Honor
Divulgação/Honor

Seja num Xiaomi 15, num futuro OPPO Find X8 Pro, num Honor Magic V3 ou no novo Motorola Edge 60 Pro, a chamada “bateria de silício-carbono” já começou a mudar o jogo nos smartphones.

Ela promete mais autonomia, menos degradação com o tempo e, além disso, permite que os celulares fiquem cada vez mais finos e leves — uma combinação que antes parecia impossível.

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A Honor, que estreou oficialmente no Brasil há pouco tempo, foi a primeira a lançar um aparelho com essa tecnologia por aqui. Como a própria marca destaca, o Honor Magic V3” tem apenas 9,3 mm de espessura e, mesmo assim, abriga uma bateria generosa de 5.150 mAh.

Como comparação, o Galaxy Z Fold 6, que usa uma célula tradicional, tem menos carga (4.400 mAh) e mede 12,1 mm fechado.

Já a Motorola seguiu o mesmo caminho e lançou o Edge 60 Pro, o primeiro smartphone da marca com essa novidade no mercado nacional.

Ele traz uma bateria de 6.000 mAh com tecnologia de silício-carbono, capaz de aguentar dias longe da tomada, segudo a marca, e suportar cargas rápidas de até 90 W por cabo. Ou seja, além da alta capacidade, o componente cabe em um design fino, com apenas 7,9 mm de espessura e tela pOLED de 6,7″.

“Você consegue usar o smartphone por três anos, e após esse tempo, você tem um smartphone que entrega a máxima autonomia de bateria, mantendo sempre o máximo da sua capacidade desde que você comprou o smartphone, há três anos”, disse um representante da Honor ao Canaltech.

Essa promessa soa quase mágica, mas faz todo o sentido quando entendemos a estrutura da bateria.

Entenda a bateria de silício-carbono

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As baterias de silício-carbono já estão na terceira geração e prometem resolver um problema que todos conhecemos bem: a perda gradual da capacidade.

Baterias comuns sofrem desgaste a cada ciclo, o que obriga muitos usuários a recarregar o aparelho várias vezes ao dia depois de apenas um ano. Com o silício-carbono, a promessa é que esse processo ocorra muito mais lentamente.

Outro detalhe que chama a atenção é a resistência com pouca carga. Em modelos convencionais, quando a porcentagem chega a menos de 5%, o telefone dá sinais de que vai apagar a qualquer momento.

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Já o Honor Magic 7 Lite, que traz uma dessas baterias com 6.600 mAh, promete até 1 hora de chamada telefônica, 20 minutos de streaming ou 30 minutos navegando em redes sociais — tudo isso com apenas 2% da carga.

Além da Honor e da Motorola, a corrida por essa tecnologia também envolve gigantes chinesas como Xiaomi, OPPO, OnePlus, Vivo e Huawei. Modelos como o Xiaomi 15, OnePlus 13, OPPO Find X8 Pro e Vivo iQOO 13 já trazem essa novidade.

E, com a adesão da Motorola no Brasil, a tendência é que a tecnologia apareça em cada vez mais dispositivos no mercado nacional.

Celulares mais finos

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Essa mudança vai além dos números de mAh. As novas baterias permitem que os fabricantes apostem em celulares mais finos, mas com muito mais capacidade — muitos já falam até em ultrapassar a barreira dos 7.000 mAh sem sacrificar o design.

E isso tudo mantendo a promessa de que, mesmo depois de anos de uso intenso, a carga que você viu quando comprou o aparelho vai continuar praticamente a mesma.

Se essa tecnologia realmente cumprir o que promete, muito em breve poderá virar o novo padrão — e o incômodo de viver grudado na tomada vai, finalmente, ficar no passado.

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