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Nova chinesa quer produzir telas OLED do iPhone para a Apple

Por| Editado por Wallace Moté | 28 de Janeiro de 2022 às 09h40

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Imagem: Sahej Brar/Unsplash
Imagem: Sahej Brar/Unsplash
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Mais uma chinesa quer entrar na briga para fornecer telas OLED para a Apple. Após a BOE conquistar a confiança de Tim Cook, é a CSOT que deseja pegar uma parte da futura produção de displays dos iPhones. Mas o caminho para ela será árduo.

Primeiro que ela precisará ficar no nível da Samsung, LG e BOE para chamar a atenção da Apple. Para isso, um time interno está formatando uma proposta e analisando a capacidade de produção para mostrar à Maçã que tem condições de entregar os pedidos. Inicialmente a CSOT está em conversas prematuras, e oferecendo uma linha de produção demonstrativa para deixar a Maçã mais disposta a negociar.

Esta planta teria capacidade para produção máxima de 45 mil substratos mensais. Mas o primeiro desafio seria convencer a empresa de que seus painéis são de extrema de qualidade para equiparem iPhones futuros, algo que a marca preza acima de tudo e inclusive foi um dos grandes desafios da BOE até enfim mostrar ser digna de fabricar as telas dos iPhones mais baratos.

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Caminho difícil

Hoje a CSOT fornece telas AMOLED principalmente para celulares intermediários, como alguns Galaxy M e Galaxy A. Isso não significa que suas telas são ruins, obviamente. Mas tops de linha constantemente quebram recordes de qualidade de imagem, brilho, e outros aspectos desejáveis para um modelo caro como um iPhone.

A própria BOE suou bastante para conquistar a Maçã. Inicialmente produzia apenas painéis de reposição. Em 2021 a marca conseguiu integrar, com LG e Samsung, a lista de fornecedoras do display oficial, porém apenas no iPhone 13 Mini e iPhone 13, almejando poder produzir telas do tipo LTPO para os modelos mais caros em 2023.

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Vale lembrar que todas as decisões da Apple são tomadas com bastante antecedência. Isso porque a empresa concentra seus smartphones em poucas opções, mas em gigantescas quantidades. Isso demanda que componentes sejam pedidos na casa das dezenas de milhões, e as fornecedoras precisam de muito tempo para produzi-los.

Assim, se a CSOT tiver sorte em sua missão, é provável que participe da produção de iPhones lá no futuro, não já em 2022, com os iPhone 14, por exemplo. Por enquanto, BOE, LG e Samsung devem ser responsáveis por todas as telas dos quatro celulares que serão anunciados no segundo semestre do ano.

Fonte: The Elec, 9to5Mac