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Nova chinesa quer produzir telas OLED do iPhone para a Apple

Por  • Editado por Wallace Moté | 

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Imagem: Sahej Brar/Unsplash
Imagem: Sahej Brar/Unsplash
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Mais uma chinesa quer entrar na briga para fornecer telas OLED para a Apple. Após a BOE conquistar a confiança de Tim Cook, é a CSOT que deseja pegar uma parte da futura produção de displays dos iPhones. Mas o caminho para ela será árduo.

Primeiro que ela precisará ficar no nível da Samsung, LG e BOE para chamar a atenção da Apple. Para isso, um time interno está formatando uma proposta e analisando a capacidade de produção para mostrar à Maçã que tem condições de entregar os pedidos. Inicialmente a CSOT está em conversas prematuras, e oferecendo uma linha de produção demonstrativa para deixar a Maçã mais disposta a negociar.

Esta planta teria capacidade para produção máxima de 45 mil substratos mensais. Mas o primeiro desafio seria convencer a empresa de que seus painéis são de extrema de qualidade para equiparem iPhones futuros, algo que a marca preza acima de tudo e inclusive foi um dos grandes desafios da BOE até enfim mostrar ser digna de fabricar as telas dos iPhones mais baratos.

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Caminho difícil

Hoje a CSOT fornece telas AMOLED principalmente para celulares intermediários, como alguns Galaxy M e Galaxy A. Isso não significa que suas telas são ruins, obviamente. Mas tops de linha constantemente quebram recordes de qualidade de imagem, brilho, e outros aspectos desejáveis para um modelo caro como um iPhone.

A própria BOE suou bastante para conquistar a Maçã. Inicialmente produzia apenas painéis de reposição. Em 2021 a marca conseguiu integrar, com LG e Samsung, a lista de fornecedoras do display oficial, porém apenas no iPhone 13 Mini e iPhone 13, almejando poder produzir telas do tipo LTPO para os modelos mais caros em 2023.

Vale lembrar que todas as decisões da Apple são tomadas com bastante antecedência. Isso porque a empresa concentra seus smartphones em poucas opções, mas em gigantescas quantidades. Isso demanda que componentes sejam pedidos na casa das dezenas de milhões, e as fornecedoras precisam de muito tempo para produzi-los.

Assim, se a CSOT tiver sorte em sua missão, é provável que participe da produção de iPhones lá no futuro, não já em 2022, com os iPhone 14, por exemplo. Por enquanto, BOE, LG e Samsung devem ser responsáveis por todas as telas dos quatro celulares que serão anunciados no segundo semestre do ano.

Fonte: The Elec, 9to5Mac