Maior concorrente da Xiaomi, Realme está homologando três celulares na Anatel
Por Felipe Junqueira | 11 de Outubro de 2020 às 14h00
Mais uma marca chinesa pode desembarcar oficialmente no Brasil em breve. A Realme estaria com três celulares em processo de homologação na Anatel, o que pode indicar a intenção da empresa de atuar por aqui.
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A descoberta foi feita pelo perfil Pinguins Móveis, que seria também responsável pela descoberta da parceria entre DL e Xiaomi no ano passado, antes do anúncio oficial, também pela documentação na Agência Nacional de Telecomunicações. Os três modelos, cuja documentação ainda não foi publicada são o RMX2151, o Realme 7, RMX2170, comercialmente conhecido como Realme 7 Pro, e o desconhecido RMX2195.
Sobre esse último, parece ser um modelo ainda não anunciado oficialmente. O leaker Mukul Sharma encontrou o celular em uma lista recentemente, em 7 de outubro, e também não sabe de que aparelho se trata. Já os Realme 7 e 7 Pro são considerados concorrentes diretos da linha Redmi Note 9.
Como ainda não há documentação na Anatel, não podemos saber que empresa fez o pedido de homologação. Mas o fato de os modelos aparecerem no banco de dados da busca do Sistema de Certificação e Homologação (SCH) da Anatel já é indicativo de que já passaram por testes e em breve a certificação deve ser publicada.
OPPO na América Latina
A Realme nasceu em 2018 como subsidiária da OPPO, e posteriormente tornou-se marca independente, algo muito comum principalmente na China. Recentemente, a Xiaomi liberou a Redmi e a POCO a atuarem por conta própria, por exemplo.
O curioso é que a OPPO recentemente anunciou operações oficiais no México, com intenção de expandir para mais mercados da América Latina. A empresa chegou ao país norte-americano em parceria com a América Móvil, dona das operadoras Telcel e Claro.
Apesar da atuação independente, a Realme mantém laços com a OPPO, já que ambas pertencem à BBK Electronics, dona ainda de Vivo e OnePlus. A Realme possui celulares focados no custo benefício, enquanto a OPPO aposta mais em inovações e design, mas costuma cobrar preço mais salgado. Nesse caso, faria mais sentido a primeira atuar oficialmente no Brasil.
Se a empresa vai conseguir trazer preços competitivos ou se vai perder a características de bons aparelhos a preço baixo, como aconteceu com a Xiaomi, só saberemos no futuro. Isso se a Realme realmente está a caminho do país, claro.
Fonte: Pinguins Móveis (Twitter), Hipertextual