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iPhone SE é potente, sem firulas e acessível, dizem veículos internacionais

Por| 22 de Abril de 2020 às 15h20

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Divulgação
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Após mais de um ano de rumores, a Applefinalmente oficializou um sucessor para o iPhone SE. De mesmo nome do outro modelo acessível da empresa, o novo dispositivo tem “motor” de iPhone 11 no corpo do iPhone 8, ou seja, traz a potência do hardware mais recente da marca em um design já bastante datado.

Lá fora, o dispositivo custa US$ 399, o que se converte, no momento em que este texto é produzido, em cerca de R$ 2.150 — mais em conta que o iPhone XR. O preço no Brasil já foi anunciado: R$ 3.699, mais caro que o modelo mais barato da geração passada.

Seja como for, veículos internacionais já começaram a soltar suas análises sobre o novo celular da Maçã. O Canaltech leu as avaliações dos principais sites e, abaixo, fazemos um resumo do que cada veículo achou, considerando pontos positivos e negativos.

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Não parece um smartphone barato

Para o Engadget, o novo iPhone SE tem como pontos positivos o preço, desempenho de topo de linha, câmera surpreendentemente boa e “espaço para o iOS crescer” por conta do chip A13. Já os pontos negativos são o design datado, a autonomia de bateria “apenas ok” e a ausência de um modo noturno na câmera.

“O que faz o SE ser tão valioso é que ele não age como um telefone de US$ 399. O iPhone SE não é só um bom negócio — é um ótimo negócio. Para quem está apegado a aparelhos antigos porque os novos são muito grandes, muito caros ou muito enigmáticos, o iPhone SE é o celular certo no momento certo com o preço certo”, avaliou Chris Velazco, do Engadget.
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Oferece o que é necessário

O The Verge, por sua vez, discorda pouca coisa em relação à análise do Engadget. O primeiro ponto forte citado é a boa autonomia de bateria. A avaliação também aponta as atualizações de software por anos e a câmera, boa para fotos e ótima para vídeos. Já como pontos negativos, a publicação menciona o design com bordas grandes, tela pequena comparando com “todos os outros” smartphones e fotos ruins com pouca luz.

“O iPhone SE acende uma luz brilhante e esclarecedora em toda a indústria de smartphone, deixando até os aparelhos topo de linha da Apple em apuros. Pelo que você paga quando gasta US$ 800, US$ 1.000 ou até mais em um celular? A lista é, no fim das contas, mais sobre sutilezas do que sobre necessidades”, concluiu Dieter Bohn em sua análise no Verge.
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Opção barata para ficar no ecossistema Apple

Para a Wired, o novo iPhone SE tem “o mais rápido chipset da Apple por um preço que começa em US$ 400. A câmera não se compara às de flagships, mas é extremamente capacitada”. A análise ainda apontou o suporte à rede LTE e Wi-Fi 6, além do botão Home e carregamento sem fio.

No entanto, apontou a autonomia de bateria como ponto fraco, junto ao desempenho fraco da câmeras em algumas situações, alto falantes fracos e ausência de 5G. “Não é tão durável quanto outros novos iPhone. Depois de meses usando um telefone maior, uma tela de 4,7 polegadas parece pequena”, completou Lauren Goode.

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Apesar de aparentemente não ter se encantado tanto com o aparelho quanto os analistas dos outros veículos, Goode apontou que a questão do ecossistema pode ser um fator fundamental para um consumidor optar pelo iPhone SE, já que teria uma opção bem mais em conta para continuar com a Apple e garantir conexão facilitada com relógio inteligente, computador e outros dispositivos da marca.

Um iPhone 8 com o poder do iPhone 11

O CNet também analisou o novo iPhone SE e viu mais vantagens que desvantagens. Entre elas, o preço acessível, longo tempo de uso da bateria “até agora”, ótima câmera traseira e desempenho de iPhone 11 Pro. De ruim, a publicação só apontou o design antigo e chamou a câmera de selfies de “medíocre” — o que, ao contrário do que muitos de nós costumamos pensar, não significa que seja ruim, mas sim que está pouco abaixo da média.

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“Há muita formas de pensar sobre o novo iPhone SE. Uma é que é uma opção mais acessível que o iPhone 11 (US$ 699 na Apple). Ou que é um sucessor de 2020 para o iPhone Se original de 2016. Ou que, com 4,7 polegadas, é um dos menores e mais baratos iPhone que você pode comprar atualmente. Ou (e esse é o meu jeito preferido de pensar nele) que é um iPhone 8 com o cérebro e o poder de um iPhone 11. De fato, o novo iPhone SE é tudo isso e é por isso que estou apaixonado por ele”, resumiu Patrick Holland.

Afinal, vale a pena ou não?

A imprensa gringa especializada em tecnologia gostou muito do novo iPhone SE, no geral. Porém, temos que pensar que, para eles, o valor é muito mais interessante na comparação com qualquer outro modelo da Apple disponível no mercado. O principal ponto negativo é o design datado, antigo, enquanto há uma divisão na autonomia de bateria: alguns consideraram boa, outros acharam que ficou devendo.

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No Brasil, o preço oficial do iPhone SE também é mais interessante que o do iPhone XR (R$ 4.300 no site da Apple) ou do iPhone 11 (R$ 5.000, também no site da Apple). No varejo, porém, já é possível encontrar ambos por valores bem mais interessantes: cerca de R$ 3.000 pelo primeiro e R$ 4.000 pelo segundo, o que pode compensar mais, considerando o design mais atual e maior autonomia de bateria de ambos em relação ao SE.

Se vale a pena ou não, isso é algo que cada um vai ter que avaliar por si próprio. O que podemos dizer é que, considerando os preços no varejo, pode ser mais jogo investir em um iPhone 11 ou até gastar menos e levar o quase tão bom quanto iPhone XR. Para o público brasileiro, o novo SE só vai valer mesmo a pena quando baixar dos R$ 3.000 no varejo.

Fonte: Engadget, The Verge, Wired, CNet