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iPhone 15 Pro reforça preocupações com titânio em novo teste de queda

Por  • Editado por Wallace Moté | 

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Mais uma vez submetido a um teste de quedas, o iPhone 15 Pro Max surpreendeu novamente com resultados pouco positivos, sofrendo danos graves no vidro de forma mais rápida. Competindo contra o Galaxy S23 Ultra, o flagship estreante da Apple se manteve em funcionamento, mas apresentou quebras mais drásticas das placas frontal e traseira, o que volta a levantar questionamentos acerca da maior resistência das laterais de titânio.

A nova avaliação foi realizada pelo canal PhoneBuff em um ambiente de testes controlado, empregando um robô para garantir quedas reproduzíveis, e um bloco de concreto para simular o chão de uma rua. No total, os aparelhos passam por três rodadas: uma queda traseira, uma de quina e uma frontal. Os criadores de conteúdo realizam ainda uma etapa bônus, em que os telefones são soltos sobre uma superfície de aço inoxidável, mais dura e desafiadora.

Logo na primeira etapa, os dispositivos de Apple e Samsung apresentam a quebra da placa traseira de vidro, ainda que haja diferenças importantes. Enquanto o Galaxy S23 Ultra teve apenas a área de duas quinas trincadas, mesmo com o design de laterais curvas, o iPhone 15 Pro Max teve todo o painel estourado, com quebras que se estendem até a região do módulo de câmeras. O cenário é desanimador diante das promessas de maior resistência do corpo em titânio.

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A tendência se repete na segunda rodada, na queda de quina, com resultados curiosos. O celular sul-coreana apresentou um amassado mais marcado na lateral de alumínio, mas praticamente não teve danos no vidro. Por sua vez, o telefone da Maçã teve apenas leves riscos no titânio, mas acabou sofrendo ainda mais avarias nas trincas do vidro traseiro, que começou a se despedaçar e expor a área interna.

Ao serem então lançados de tela para baixo, ambos os aparelhos tiveram o vidro sobre a tela estilhaçado, mas com maiores danos no Galaxy S23 Ultra — as laterais curvadas e a ausência dos aros das câmeras para reduzir o impacto são os possíveis responsáveis. Mesmo com menos avarias, o iPhone 15 Pro Max decepciona por apresentar uma resistência menor que o antecessor em análises similares. Como "boa notícia", após a etapa bônus, com uso do aço inoxidável, não tivemos piora na situação de ambos.

O que foi observado nos testes de PhoneBuff está alinhado com outras avaliações de resistência, que sugeriram que o lançamento da Apple está mais frágil. A teoria melhor aceita no momento é que, curiosamente, o titânio pode ser o culpado. Por ser mais rígido que o alumínio e o aço inoxidável usado no iPhone 14 Pro Max, o novo acabamento absorve menos a energia do impacto, repassando-a para o vidro e componentes internos do celular. Como consequência, os danos causados por quedas são maiores.

Isso não significa que há 100% de certeza que qualquer queda causará a quebra do aparelho, mas de toda forma a recomendação é utilizar alguma case de proteção, ou ao menos redobrar os cuidados ao manusear o dispositivo, especialmente considerando o preço salgado.

Lançado no início de setembro, o iPhone 15 Pro Max mantém o design das últimas três gerações, mas implementa novidades de peso para melhorar a experiência de uso. Além das laterais em titânio, são destaques a troca da porta Lightning pelo mais amplamente usado USB-C e o novo chip A17 Pro, com processamento de IA aprimorado e GPU turbinada com Ray Tracing. O dispositivo está à venda no Brasil com preços que partem de R$ 10.999.