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Huawei afirma ter o chip mobile mais potente do mundo, mas até quando?

Por| 30 de Outubro de 2020 às 16h00

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Divulgação/Huawei
Divulgação/Huawei
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Com o lançamento do seu chip Kirin 9000, a Huawei afirmou ter o processador para smartphones Android mais potente do mundo. O modelo debutou no último dia 22 ao lado dos novos Mate 40 e possui velocidade de até 3,13 GHz e GPU com até 24 núcleos de processamento.

A Huawei destacou que o Kirin 9000 é o primeiro chip 5G produzido com a tecnologia de 5 nanômetros (nm) — o A14 Bionic da Apple não conta com modem 5G integrado. O chipset traz oito núcleos de processamento, liderados por uma CPU Cortex-A77 rodando a incríveis 3,13 GHz, o que representa uma velocidade 10% maior em relação ao Snapdragon 865+, seu principal rival.

Quando o assunto é processamento gráfico, o Kirin 900 conta com uma GPU Mali-G78 de 24 núcleos que, segundo a Huawei, é 52% mais rápida do que o rival Snapdragon 865+. Para os recursos de inteligência artificial, a unidade de processamento neural (NPU) do Kirin 9000 promete até 240% mais eficiência que o chip da norte-americana Qualcomm.

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Outra novidade do chip fica por conta do carregamento: embora os novos smartphones da Huawei tenham suporte para recarga de 66 W, o que já é bem rápido, um executivo da empresa afirmou que os lançamentos teriam suporte para até 200 W de potência, muito maior do que os 120 W do Mi 10 Ultra, equipado com o processador da Qualcomm.

Por que os novos Mate 40 não possuem carregamento ultrarrápido, então? Segundo o executivo, a resposta é simples: capacidade da bateria. Para ele, os módulos de energia precisam ser muito maiores para conseguirem utilizar tamanha potência. No entanto, vale lembrar que uma das soluções encontradas pela Xiaomi para incluir um carregamento de 120 W no Mi 10 Ultra foi basicamente dividir a bateria em duas.

Melhor do mundo, mas até quando?

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Embora o Kirin 9000 possa ser, de fato, o processador mais rápido do mundo atualmente, é importante mencionar que ele não utiliza as CPUs mais rápidas do mercado, no caso os Cortex-A78 e X1, previstas para equiparem o futuro Snapdragon 875 da Qualcomm.

Ou seja, é bastante provável que o novo processador da companhia chinesa perca o seu reinado já em dezembro, quando o Snapdragon 875 será lançado.

A sensação que fica é de que a Huawei tentou mirar na atual geração, e pode acabar ficando para trás quando as novas soluções de Qualcomm e Samsung forem oficializadas, durante o final de 2020 e início de 2021.

De qualquer maneira, trata-se de um salto significativo em relação ao já potente Kirin 990 e outros modelos concorrentes. Infelizmente, teremos que esperar os próximos meses para ver por quanto o novo Kirin 9000 conseguirá manter seu reinado.

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Fonte: ItHome (chinês)