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Homem vende iPhone falso que roda Android e é preso em Minas Gerais

Por| Editado por Wallace Moté | 28 de Novembro de 2023 às 10h54

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Um homem foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais após ter vendido unidades de um iPhone falso, que rodava o sistema operacional Android. Essa pessoa atuava por meio das redes sociais na região do município de Ipatinga, e foi detida em flagrante como suspeita pelo crime de estelionato.

De acordo com as informações divulgadas, os aparelhos eram vendidos por até R$ 5 mil. Ou seja, trata-se de um preço bem abaixo do valor de mercado dos modelos mais recentes da linha iPhone 15, que podem ultrapassar a barreira dos R$ 10 mil, mas ainda bem altos para um modelo claramente falsificado.

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As investigações começaram após um grupo de vítimas ter solicitado a ajuda da polícia, que acompanhou uma operação de venda e fez a prisão no ato.

As imagens mostradas pela equipe de investigação revelam que os aparelhos vendidos simulavam diversos modelos, incluindo algumas opções mais antigas como o iPhone 8 Plus e mais recentes como o iPhone 14 Pro Max. Os celulares também eram oferecidos em diferentes opções de cores, e aparentemente vinham dentro de uma embalagem que simulava a original.

Como identificar iPhone falso

Mesmo que em alguns casos seja difícil diferenciar os celulares falsificados dos originais, em grande parte das vezes é possível identificar alguns sinais que devem causar alertas:

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  • Preço muito baixo em relação a concorrentes: é sempre recomendado pesquisar pelo modelo e comparar preços com outras lojas. Se o anúncio visto ter um valor muito mais baixo que o normal, é possível que se trate de um golpe;
  • Anúncios com informações confusas ou erradas: vendedores fake também podem identificar incorretamente os aparelhos, listando especificações que não correspondem ao modelo original. Por isso, recomenda-se a realização desta checagem nas fichas técnicas oficiais;
  • Anúncios com erros de gramática ou concordância: especialmente em sites internacionais, a presença de anúncios com erros de gramática ou concordância podem indicar que não se trata de um vendedor legítimo, já que ele não se importa com a qualidade das informações repassadas
  • Embalagem com erros de impressão: já com o aparelho em mãos, a presença de erros de impressão e palavras equivocadas na embalagem é um sinal evidente de que é um aparelho de procedência duvidosa
  • Celular com falhas de construção: caso o modelo tenha rebarbas, cantos mal acabados ou outros problemas de construção, é provável que seja pirata
  • Sistema operacional errado: assim como aconteceu com as vítimas de Minas Gerais, é possível identificar aparelhos falsos pelo seu sistema operacional. É preciso tomar cuidado com esse ponto pois é comum que o Android receba uma interface que se pareça com o iOS, sistema da Apple — neste caso, é necessário olhar com profundidade as configurações e os aplicativos, para ter certeza que eles correspondem ao original.

Para o caso dos iPhones em específico, é possível incluir o número de série na seção “Sobre” dos ajustes do dispositivo, e checar a sequência em uma plataforma online oferecida pela própria marca. Usuários que constatarem a realização de um golpe podem entrar em contato com a polícia ou outras autoridades locais, que farão o direcionamento para o apoio competente.

Fonte: PC/MG