EUA deixará de comprar iPhones da China, diz jornal; entenda mudança na Apple
Por Vinícius Moschen • Editado por Léo Müller | •
Após as novas políticas de tarifas sobre importações vindas da China terem sido anunciadas nos Estados Unidos, a Apple teria decidido que todos os modelos futuros de iPhone comercializados no país serão produzidos na Índia. A informação foi publicada pelo portal The Financial Times, com mais detalhes sobre a suposta nova estratégia da Apple.
Foi dito que a marca pretende usar fábricas na Índia para montar “a totalidade dos mais de 60 milhões de iPhones vendidos nos EUA, até o fim de 2026”.
Portanto, um resultado diferente do que pretendia a equipe do presidente Donald Trump, que almejava trazer a produção para dentro dos Estados Unidos.
A fabricação de iPhones na Índia não é uma novidade, já que o país monta produtos da Apple há anos. No entanto, grande parte dos aparelhos comercializados atualmente vem da China.
Recentemente, a Apple adiantou o envio de dispositivos da China para os EUA, e é especulado que essa foi a última vez que a maioria dos produtos teve origem chinesa.
A Índia também está sujeita a tarifas, mas as taxas sobre importações da China são mais altas. A administração Trump ofereceu isenções temporárias, mas a situação é considerada instável.
Apple estaria com problemas nas linhas de produção
Além das tarifas, a Apple estaria enfrentando outros problemas relacionados ao iPhone. Notícias recentes apontam que o CEO Tim Cook estaria preocupado com falhas na cadeia de suprimentos que afetam a produção do futuro iPhone 17, o que pode atrasar os planos de aumentar a RAM em todos os modelos para competir com o Galaxy S25 Ultra da Samsung.
Por sua vez, a Samsung já retirou toda a sua produção da China há alguns anos. Por isso, analistas apontam que o impacto será consideravelmente menor para a empresa coreana.
Para um futuro mais distante, a estratégia da Apple permanece incerta. As decisões da companhia devem ser tomadas de acordo com o governo no poder, e a partir de análises posteriores de redução de custos.
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