Apple e outras empresas buscam acordos especiais para reduzir tarifas dos EUA
Por Renato Moura Jr. |

A Apple estaria negociando diretamente com a Casa Branca para reduzir o impacto das tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Após diminuir as taxas globais para 10% por um período de 90 dias, o governo norte-americano está recebendo propostas de acordos, tanto de empresas quanto de outros países.
- Ainda dá para comprar no Aliexpress?
- O que é o golpe do falso fornecedor? Conheça a fraude e saiba como se proteger
Segundo Trump, a ideia é que todos tenham a chance de negociar para encontrar acordos vantajosos para ambos os lados – e caso isso não aconteça, as tarifas serão aplicadas como previsto.
A Apple foi uma das empresas norte-americanas mais afetadas pelo tarifaço, já que grande parte da sua produção depende de importações de países com China, Índia e Vietnã, que foram duramente afetados pelas taxas. Até o momento, a China foi taxada em 245%, a Índia em 26% e o Vietnã em 46%.
Trump reduziu as taxas globais temporariamente ao elevar as tarifas impostas à China, o que vem gerando certa volatilidade no mercado. Mesmo estando “abertos a negociar”, a Casa Branca já demonstrou uma abordagem mais inflexível em relação à China, então ainda que alguns países consigam fechar acordo, a Apple ainda pode ser muito afetada pelo tarifaço.
De início, mais de 90 países estavam tentando negociar as taxas com a Casa Branca, mas somente 15 permanecem tentando um acordo. Mesmo que grande parte dos produtores de componentes da Apple se estabeleçam nos Estados Unidos, os custos ainda seriam consideravelmente elevados no cenário atual.
Leia mais no Canaltech:
- Novo celular com caneta da Motorola converte escrita à mão e digitaliza contas
- Xiaomi começa a vender óculos que servem como fone de ouvido em larga escala
- Samsung derrapa e Apple lidera mercado de celulares no início do ano
Será que as tarifas vão deixar os eletrônicos mais caros? Saiba no vídeo abaixo:
Fonte: GSMArena