Coronavírus: operadoras de telefonia adotam medidas contra a inadimplência
Por Alberto Rocha | 28 de Março de 2020 às 14h05
Após a Vivo, TIM, Claro e Oi se unirem em campanha publicitária contra a COVID-19, as principais operadoras de telefonia, assim como a Algar, Sercomtel e Nextel anunciaram, na última sexta-feira (27), medidas que visam a flexibilidade de suas políticas de negociação de dívidas por inadimplência.
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Durante o período de isolamento social e com tempo indeterminado de duração, cada operadora passa a oferecer melhores condições de prazo e isenção de juros a seus clientes que tiverem dificuldades em manter a adimplência, seja pela dificuldade em se locomover até agências bancárias ou situação financeira desfavorecida pelo momento.
“Cientes do momento complexo pelo qual passa o país e do papel central que seus serviços e redes desempenham, as operadoras foram além e anunciam neste momento novas medidas para auxiliar especialmente as pessoas que, em função do isolamento, terão maior dificuldade de manter seus negócios ou sua geração de renda durante este período”, revela o comunicado divulgado pelo SindiTeleBrasil.
Vale ressaltar que outras medidas já implementadas anteriormente pela maioria das operadoras estão a liberação do sinal de canais na TV por assinatura, bônus de internet móvel, envio de mensagem SMS com conteúdos informativos do Ministério da Saúde, além de acesso ilimitado e sem desconto na franquia ao aplicativo “Coronavírus SUS”.
Aplicativos fitness e de saúde em alta no país
Com o fechamento temporário de academias e parques pelo país, os brasileiros têm procurado alternativas para manter o corpo em forma. Segundos dados da AppsFlyer, aplicativos de saúde e fitness mais que dobraram suas instalações orgânicas (sem impulsionamento), registrando aumento de 116% no período entre 14 a 26 de março.
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Quando verificadas as instalações não orgânicas no Brasil (com impulsionamento), o número fica ainda maior e cresceu 226%. Para tal, a empresa analisou 1,5 bilhão de instalações orgânicas, 850 milhões de instalações não orgânicas e 370 bilhões de interações em smartphones conectados à internet de todo o mundo.
Outros segmentos, como aplicativos voltados para educação e games mobile, também registraram crescimento exponencial no mesmo período.
Fonte: SindiTeleBrasil, MobileTime 1, MobileTime 2