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Veja como ficou o ranking de maiores marcas de celular em 2022

Por| Editado por Wallace Moté | 27 de Dezembro de 2022 às 16h47

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(Imagem: Reprodução/Samsung)
(Imagem: Reprodução/Samsung)
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O mercado de smartphones está cada vez mais disputado, e o ano de 2022 marcou mais uma série de batalhas entre marcas gigantes. Porém, a disputa de forças não viu grandes movimentações ao longo deste ano, com resultados relativamente estáveis entre as principais empresas.

Na disputa entre as duas maiores empresas, permanece uma polarização bastante evidente entre a Samsung e a Apple, nesta ordem. Enquanto a primeira possui grande diversidade de modelos e vendas constantes em vários países do planeta, a segunda se destaca entre os smartphones premium, e tem sucesso mais forte nos Estados Unidos.

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O panorama de estabilidade se estende para todo o top 5, que é completado pelas marcas chinesas. A Xiaomi ainda lidera este grupo, seguida pela OPPO e Vivo Mobile.

Samsung lidera ranking de maiores marcas

Mesmo que tenha perdido dois pontos percentuais entre o início do ano e o terceiro trimestre — último levantamento disponibilizado até o momento —, a Samsung permanece com uma vantagem relativamente grande em relação à Apple.

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Os destaques da marca ainda incluem a linha Galaxy S de aparelhos topos de linha, além dos dobráveis Galaxy Z Flip 4 e Z Fold 4, considerados sucessos de mercado. Porém, os altos números de vendas também são puxados pelos aparelhos intermediários custo-benefício, especialmente nas séries Galaxy A e M.

A Samsung fechou o primeiro trimestre com 23% da fatia de mercado, totalizando 74,5 milhões de aparelhos comercializados. Porém, no terceiro trimestre, estes números caíram para 21% e 64,3 milhões, respectivamente.

Apple tem ano de altos e baixos

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A Apple, por sua vez, teve um ano relativamente isolado na segunda posição. Sua proporção de vendas ficou entre 16 e 18% do total — porém, os dados mais recentes ainda não consideram o último trimestre do ano, quando a marca costuma crescer por causa dos novos iPhones.

Em geral, a companhia permaneceu com o foco nos aparelhos mais avançados, especialmente por conta da linha iPhone 13/14. Porém, com problemas relacionados à Covid em fábricas da China, até mesmo o modelo Pro teve alguns atrasos.

Além disso, a marca ainda encontra dificuldades em consolidar seus smartphones mais acessíveis. As grandes decepções do ano ficaram por conta do iPhone 14 Plus e do iPhone SE 2022 — nenhum dos modelos caiu no gosto do público e, por isso, obtiveram vendas abaixo do esperado.

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Mesmo assim, a Apple teve cerca de 49 milhões de celulares vendidos no terceiro trimestre de 2022, ou seja, 1,2 milhão a mais em comparação com o mesmo período do ano passado. Em termos proporcionais, isso representa um aumento de dois pontos percentuais na fatia de mercado.

Chinesas em sutil recuperação

As marcas chinesas estão entre as mais afetadas pela pandemia de covid-19, e o ano de 2022 ainda foi bastante complicado neste sentido. Dificuldades logísticas e regras rígidas do governo local ainda são uma realidade, e por isso a recuperação acontece de forma um pouco mais lenta.

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Mesmo assim, a retomada é perceptível. Após ter um início de ano complicado, com os menores índices de produção dos últimos meses, a Xiaomi teve um leve acréscimo para chegar a 13% do mercado no terceiro trimestre de 2022.

Tendência parecida foi vista com a OPPO/OnePlus, que passou de 9% para 10% do mercado global ao longo do ano. Outro destaque da empresa em 2022 foi a chegada oficial ao Brasil, ocorrida durante o mês de setembro.

Mercado ainda em queda

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Os números mais recentes apontam que o mercado global de smartphones teve uma queda forte, próxima dos 12% em relação ao ano passado no terceiro trimestre. Aspectos como a instabilidade política e econômica no planeta ainda levam as marcas e consumidores a agirem com cautela, o que não ajuda nas vendas.

Além disso, dois principais focos foram relevantes para provocar efeitos no mercado. O primeiro deles é a dificuldade de produção na China, que teve consequências mais observáveis no segundo trimestre — este é, contudo, um fator considerado por analistas até hoje.

Ademais, o início da guerra na Ucrânia representou a saída de diversas marcas da Rússia, fechando as portas para um mercado grande. O espaço vazio foi ocupado por chinesas como a Xiaomi, OPPO e Vivo Mobile, que não tomaram as mesmas medidas.

Outros fatos políticos e econômicos foram muito citados por especialistas ao longo do ano, como as tensões diplomáticas entre China e Estados Unidos — dois países essenciais no que diz respeito ao universo dos smartphones. Finalmente, o cenário de alta inflação global fez com que os consumidores repensem suas decisões de compra, dando prioridade aos itens mais essenciais.

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Fonte: Counterpoint Research (1,2)