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Invasão Secreta | Erro grotesco "confirma" que skrulls estão sempre pelados

Por  • Editado por Jones Oliveira |  • 

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Marvel Studios
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Atenção! Este texto tem spoilers de Invasão Secreta

O último episódio de Invasão Secreta dividiu bastante os fãs do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU, na sigla em inglês) em termos de história e entrega do seriado. Contudo, um detalhe na luta final entre Gi’ah (Emilia Clarke) e Gravik (Kingsley Ben-Adir) virou piada ao “confirmar” uma teoria maluca surgida nas redes sociais de que os skrulls estão sempre pelados durante toda a série.

A brincadeira surgiu ainda no início da temporada, quando os alienígenas transmorfos começaram a aparecer com mais destaque a mudar de forma com mais frequência. Alguns espectadores passaram a questionar como eles conseguiam alterar a aparência de suas roupas, já que a habilidade nativa da raça deveria fazer com que eles alterassem apenas sua fisionomia.

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É o tipo de questionamento sem sentido, daqueles furos de roteiro sobre os quais a gente não deve pensar muito. Ainda assim, muita gente passou a ironizar que a resposta seria simples: os skrulls estariam o tempo todo pelados e as roupas seriam sua pele criando o efeito de tecido. Uma teoria absurda, mas que foi “confirmada” graças a um erro no último episódio de Invasão Secreta.

A bizarra luta final e roupa no DNA

O clímax da série acontece quando o vilão Gravik finalmente consegue o DNA dos Vingadores que Nick Fury (Samuel L. Jackson) tinha guardado. Com isso, ele consegue se transformar no Super Skrull que pretendia. O problema é que ele não foi o único a obter esses poderes, já que Gi’ah também conseguiu as mesmas habilidades ao entrar na máquina ao mesmo tempo.

Assim, temos os dois personagens caindo na porrada usando as habilidades de diferentes personagens do MCU. A lista é vasta e inclui figuras como a Capitã Marvel, Drax e o próprio Thanos. Contudo, a teoria dos skrulls pelados acontece quando Gravik decide usar os poderes do Hulk para surrar sua adversária.

Em determinado momento do confronto, ele vai acertar um chute no peito da nossa eterna Daenerys Targaryen e, para isso, recorre à força bruta presente no DNA de Bruce Banner. E é quando a gente vê a perna do personagem ficar enormemente musculosa — ao mesmo tempo em que sua calça encolhe para ficar igual à usada pelo Golias Esmeralda.

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Como se não bastasse, a cena seguinte da luta traz o vilão com a roupa inteira, indicando que ela não nunca rasgou de verdade. Ou seja, ela se transformou junto com o skrull apenas naquele momento.

Em resumo, o que Invasão Secreta traz são duas alternativas igualmente ridículas. A primeira é que a calça do Hulk faz parte do DNA do herói, o que justificaria a transformação maluca. Ou, retornando à teoria satírica, Gravik estava pelado o tempo todo e emulou a calça rasgada de Banner porque sim.

O que explica o erro de Invasão Secreta

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Brincadeiras à parte, o erro de continuidade no episódio final de Invasão Secreta pode ser explicado de forma bem simples: reaproveitamento de conteúdo. Mesmo tendo custado incríveis US$ 200 milhões — o orçamento de um filme como Tenet, por exemplo —, fica claro que as equipes responsáveis pelos efeitos visuais reaproveitaram muitos conteúdos já usados em outros filmes e séries.

Assistindo à luta, a impressão que fica é que os Super Skrulls eram bonequinhos cujas peças os animadores trocavam à medida que os poderes eram usados. Em alguns casos, isso funciona bem, como quando Gi’ah usa o braço de gelo da fera asgardiana ou mesmo quando emula as habilidades da Capitã Marvel. Contudo, há outras bem bizarras, como o braço do Drax.

No caso da tal perna do Hulk, parece óbvio que o mistério da calça que vira bermuda é explicado pelo fato de a roupa “fazer parte” da renderização do personagem. Assim, quando os animadores vão reaproveitar o material já animado, é mais fácil manter a peça ali do que fazer tudo do zero só para justificar algo irrelevante que vai aparecer por meio segundo em tela. Com os profissionais sempre tão sobrecarregados de trabalho e com prazos curtíssimos, é o tipo de coisa que a gente releva.