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Rio de Janeiro tem mais uma empresa de criptomoedas sob investigação por fraude

Por| Editado por Claudio Yuge | 29 de Dezembro de 2021 às 17h21

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david mcbee/pexels
david mcbee/pexels

O ano de 2021 no cenário de criptomoedas brasileiro ficou marcado principalmente pela fraude do Faraó do Bitcoin, investidor que enganou milhares de clientes com esquemas de piramide em relação aos ativos digitais. Mas se engana quem acha que ele foi o único a cometer este tipo de crime.

No Rio de Janeiro, mesmo estado que sediava as operações do Faraó do Bitcoin, clientes acusam outra empresa de investimentos em criptomoedas de ser um esquema fraudulento.

A empresa AC Consultoria e Gerenciamento, localizada em Campos dos Goytacazes, é indagada pelos seus clientes sobre falta de transparência em seus investimentos desde o começo de suas operações, em 2019. Segundo informações do Jornal Terceira Via, ela operava com promessas de rendimentos no mercado de criptomoedas.

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No total, 8 clientes já procuraram a 134ª Delegacia de Polícia Civil para denunciar o golpe que, segundo apurado pelos agentes, é realizado por um casal, mesmo que no CNPJ da empresa conste somente uma mulher como dona do negócio.

Além das reclamações na delegacia, clientes começaram a registrar queixas no Reclame Aqui. As queixas apontam que a empresa prometia 10% a 15% ao mês, mas não honra os compromissos. Até o fechamento dessa matéria, a empresa ainda não havia respondido ao cliente sobre seu saque travado.

Problemas após queda do Faraó

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Segundo uma pessoa que alega ter caído no golpe, em comentário para o Jornal Terceira Via, os problemas começaram quando a AC Consultoria, em setembro de 2020, mudou suas operações para uma corretora de Forex (mercado de câmbio), e seus clientes replicavam as operações da empresa.

Poucos meses depois, em janeiro de 2021, um novo contrato foi enviado aos clientes, com rendimentos de 12% ao mês, que começou a valer em abril.

Mas em agosto, com a queda da empresa do Faraó do Bitcoin em Cabo Frio, muitos dos clientes se sentiram inseguros e começaram a pedir o saque das quantias. A corretora pediu 90 dias de prazo, que já acabaram e a devolução ainda não ocorreu.

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Fonte: Jornal Terceira Via