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Operação global contra fraudes por e-mail prende mais de 1 mil pessoas

Por| Editado por Claudio Yuge | 29 de Novembro de 2021 às 21h20

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Aidan Bartos/Unsplash
Aidan Bartos/Unsplash

Uma operação global coordenada pela Interpol levou à prisão de 1.003 pessoas entre os meses de junho e setembro deste ano, todos ligados a esquemas de fraude empresarial e pessoal por e-mail. As detenções ocorreram em um esforço combinado das autoridades de 22 países, que também apreenderam US$ 27 milhões a partir de 2.350 contas bancárias bloqueadas.

A operação HAECHI-II teve como foco diferentes tipos de crime, desde golpes envolvendo romance até fraudes de investimento e lavagem de dinheiro. Os trabalhos também serviram para testar um sistema chamado de Protocolo de Resposta Rápida Contra Lavagem de Dinheiro (ARRP, na sigla em inglês), que teria auxiliado na interceptação de fundos oriundos de diversos crimes registrados pelos times.

Segundo a Interpol, a pandemia da covid-19 fez com que as fraudes digitais ganhassem amplo escopo, com dados do FBI mostrando que, apenas nos EUA, crimes desse tipo geraram prejuízo de US$ 1,8 bilhão, estando acima até mesmo dos números relacionados ao ransomware. A escala levou a um esforço citado como inédito entre os países, principalmente asiáticos, mas também com representantes da América do Sul, Europa e África.

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Em um dos casos investigados pela força-tarefa, os golpistas foram capazes de fraudar uma empresa da Colômbia em US$ 8 milhões. A companhia do setor têxtil foi alvo de um golpe sofisticado, envolvendo diferentes contas de e-mail que se passavam pelas de executivos legítimos; o montante chegou a ser transferido, mas foi interceptado pelas autoridades com uso do ARRP.

Em um segundo caso, semelhante, uma empresa da Eslovênia quase perdeu US$ 800 mil, também congelados com o uso da tecnologia da Interpol. Caso recebido, o dinheiro seria pulverizado entre diferentes contas bancárias falsas ou pertencentes a laranjas, principalmente em território chinês, até chegar aos bolsos dos criminosos.

De acordo com a Interpol, a operação HAECHI-II é a segunda em um projeto de três anos capitaneado pelas autoridades da Coreia do Sul. A ideia é reunir os esforços de forma global, com braços em todos os continentes, para combater as fraudes online e os crimes financeiros. Os trabalhos continuam e, agora, devem reunir mais países em uma tentativa de ampliar ainda mais o escopo.

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Fonte: Interpol