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Battlefield 6 pirata esconde vírus que rouba dados e controla PC

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Reprodução/EA
Reprodução/EA

Em um relatório publicado na última terça-feira (25), a empresa de cibersegurança Bitdefender Labs descobriu uma iniciativa que ameaça os gamers de plantão: são arquivos maliciosos fingindo estar entregando downloads “grátis” ou hackeados de Battlefield 6, mas que na verdade trazem malwares que roubam informações pessoais e até tomam o controle do computador.

Carro-chefe da DICE publicado pela Electronic Arts (EA), Battlefield 6 foi lançado em outubro, e, dada a expectativa pelo seu lançamento, muitos jogadores correm para tentar jogar o título, pouco se importando com a segurança na hora de baixar. Isso dá aos hackers uma oportunidade de entregar seu malware sem muita verificação do usuário.

Falso Battlefield 6 e os malwares

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No levantamento dos especialistas, foram encontradas falsas versões piratas do jogo, instaladores e treinadores (aplicativos que dão vantagens aos jogadores, como dinheiro ou vida infinitos). Nenhum dos arquivos trazia o título ou os treinadores, apenas servindo para roubar dados do jogador.

Para conferir legitimidade aos arquivos falsos, os cibercriminosos dão nomes que simulam os usados por grupos que crackeiam e pirateiam jogos, como InsaneRamZes e RUNE. Em uma versão RUNE analisada pela equipe, disfarçada como uma suposta imagem ISO de Battlefield 6, o que o arquivo continha era um agente de comando e controle (C2) que permitia aos hackers controlarem o computador infectado remotamente.

Outra amostra, disfarçada de treinador, agia como um infostealer agressivo que rouba dados pessoais. Outro arquivo, chamado Battlefield 6.GOG-InsaneRamZes, usava táticas maliciosas para se esconder na máquina e detectar aspectos específicos: se o PC estivesse na Rússia ou na zona econômica do país, a iniciativa hacker era desligada, um meio de evitar problemas legais e detecção por programas de segurança.

Segundo os pesquisadores, o malware mira especialmente em cookies de navegadores e carteiras de criptomoeda, tokens do Discord e extensões como iWallet e Yoroi. A Bitdefender encontrou centenas de potenciais vítimas baixando os torrents maliciosos. A dica da empresa é a de sempre comprar e baixar jogos por fontes legítimas, como Steam, GOG ou aplicativo da EA, evitando utilitários de terceiros, torrents ou outros programas desconhecidos.

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Fonte: Bitdefender Labs