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Apple bloqueou quase 1,7 milhão de apps para iPhone em 2022

Por| Editado por Wallace Moté | 16 de Maio de 2023 às 16h54

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Unsplash/James Yarema
Unsplash/James Yarema
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A Apple impediu que quase 1,7 milhão de aplicativos perigosos chegassem à loja oficial do iPhone em 2023. Em seu relatório de transparência, liberado nesta terça-feira (16), a companhia detalhou seus esforços de proteção aos usuários de seus dispositivos proprietários, que também levaram ao bloqueio de mais de US$ 2 bilhões, ou aproximadamente R$ 10 bilhões, em transações fraudulentas no marketplace e também nas próprias aplicações.

A maior parte desse total corresponde a violações de privacidade, com aplicativos que tentavam obter dados dos usuários sem consentimento: foram 400 mil bloqueios. Depois, estão 153 mil softwares que não cumpriam as funcionalidades prometidas ou que eram cópias de outras soluções já disponíveis, com o terceiro maior tipo de remoção sendo o uso de documentação insuficiente ou recursos ocultos mal-intencionados, com 29 mil casos registrados no ano passado.

Aqui, a Apple cita pelo menos um caso em que as funcionalidades de um aplicativo permitiriam aos desenvolvedores obterem as credenciais dos usuários, e diferentes instâncias em que um app poderia se “transformar” em outro. Foram 24 mil detecções desse tipo, com a principal isca sendo as soluções de gerenciamento financeiro e criptomoedas.

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O foco maior do cibercrime nesse segmento também levou ao recorde de bloqueio nas transações fraudulentas, com US$ 2,09 bilhões em golpes sendo impedidos pelos sistemas da Apple. 3,9 milhões de cartões de créditos clonados ou roubados também foram impedidos de funcionar na App Store, onde seriam usados para compras fraudulentas de aplicativos e cartões-presente, gerando lucro aos criminosos responsáveis ou não por sua obtenção.

No combate contra os golpistas, foram 282 milhões de contas de usuário e 105 milhões de perfis de desenvolvedores banidos em 2022. No primeiro grupo, estão os registros fraudulentos voltados à lavagem de fundos furtados e à criação de reviews falsos sobre os aplicativos, dando a eles aparência de legitimidade — foram 147 milhões destes tirados do ar em 2022.

Já na segunda lista estão os responsáveis pela publicação de aplicativos maliciosos em si, bem como pelo recebimento de fundos a partir de meios fraudulentos. 714 mil contas, apesar de não terem sido banidas, foram impedidas de realizar transações na Apple App Store como forma de coibir os golpes financeiros, que a Maçã afirma ser sua prioridade na moderação do marketplace.

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Segundo a empresa, todas estas detecções foram feitas de forma automática, a partir de um universo que fechou 2022 com 650 milhões de usuários semanais e 36 milhões de desenvolvedores de apps registrados. Mais de 100 mil apps seriam revisados semanalmente, com 90% passando pelo crivo nas primeiras 24 horas após serem inseridos por seus responsáveis.

Fonte: Apple