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5 dicas para não cair em ofertas falsas em e-commerces

Por  • Editado por Claudio Yuge |  • 

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O comércio eletrônico foi uma das melhores invenções que a internet conseguiu nos proporcionar — quem imaginaria, a algumas dezenas de anos atrás, que você poderia comprar praticamente qualquer coisa no conforto de sua residência e receber tudo dentro de poucos dias úteis? Com o isolamento social imposto pela pandemia da COVID-19, essa facilidade deixou de se tornar um “luxo” para virar uma necessidade.

Vale lembrar que, por conta da crise do novo coronavírus (SARS-CoV-2), o setor de e-commerce registrou um crescimento anual de 40,7% no Brasil. Já são mais de 1,3 milhões de estabelecimentos digitais vendendo online através de sites e — mais recentemente — redes sociais como Instagram, WhatsApp Business e Facebook. A tendência é que tais números continuem subindo até o fim de 2020.

Ao mesmo tempo em que a oferta do comércio eletrônico só cresce, também aumenta a incidência de crimes cibernéticos que visam se aproveitar desse cenário. Os golpistas sabem que o brasileiro está comprando online de forma praticamente compulsiva, e sabem como ludibriar internautas desatentos com armadilhas diversas. Se não tomar cuidado, você pode sofrer prejuízos morais e financeiros.

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Os perigos de um deslize

“Morais e financeiros?” Sim, caro leitor. Ao cair em uma falsa oferta de e-commerce, você está correndo dois riscos distintos. O primeiro é entregar informações pessoais e sensíveis para o cibercriminoso (nome completo, endereço residencial, dados de contato e assim por diante), que podem usá-las posteriormente para lesá-lo em campanhas de phishing ou até mesmo personifica-lo para fraudes de falsidade ideológica.

O segundo risco, é óbvio, é o de acabar comprando um produto que nem sequer existe, depositando dinheiro na conta do golpista, pagando um boleto adulterado ou dando seus números de cartões de crédito de mão beijada para os criminosos. Eles ficam com o valor e você jamais terá o item em mãos.

Dicas de ouro

Felizmente, existem algumas dicas de ouro que você pode seguir para evitar cair nesse tipo de armadilha — que, vale observar, não passa de uma manobra de engenharia social, que já explicamos aqui mesmo no Canaltech. Confira.

1) Cuidado com páginas e anúncios no Facebook

Se você soubesse o quão fácil é criar uma página falsa personificando uma famosa loja vermelhinha (você sabe… Aquela que não é brasileira) no Facebook e promover uma campanha de publicidade de longo alcance, pensaria duas vezes antes de acreditar naquele banner que surgiu no seu feed anunciando um Galaxy S20 por apenas R$ 1,5 mil. A rede social de Mark Zuckerberg virou um antro para esse tipo de chamariz.

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Os golpistas usam recursos da identidade visual oficial do e-commerce, criam um perfil que se assemelha ao oficial e passam a distribuir propaganda ofertando produtos de alta demanda por preços sedutores. Não caia nessa. Até porque, se você cair, será redirecionado para…

2) Aprenda a identificar réplicas de sites famosos

Uma perfeita réplica da loja em questão. Queremos dizer, não “perfeita”, pois nenhuma clonagem é 100% idêntica à original, mas sim “convincente”. Os golpistas gostam de tentar emular os sites de e-commerces de prestígio para dar continuidade ao golpe citado anteriormente; porém, se você prestar atenção em alguns detalhes, verá inconsistências nos textos usados para descrever o produto anunciado e outras falhas na cópia.

Também existe uma dica de ouro para saber se aquela promoção é real ou não. Coloque o item no carrinho como se fosse comprá-lo; em seguida, abra uma nova guia e digite manualmente o nome da loja em questão. Caso o produto ainda esteja no carrinho, pode prosseguir com a transação; agora, se ele tiver desaparecido, tenha certeza de que o anúncio era falso.

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Afinal, quase todas as lojas virtuais instalam cookies no dispositivo do cliente para identificá-lo e manter o seu carrinho de compras sempre com os itens que foram colocados lá, mesmo se você fechar a guia, o navegador ou até mesmo reiniciar o computador. Já as páginas falsas, não.

3) Preste atenção nos domínios e nos certificados

Seja em um suposto e-mail promocional ou um em uma loja virtual já aberta em seu navegador, preste muita atenção ao domínio usado pelo site ou pelo remetente daquela mensagem. O nome da loja está escrito corretamente ou existem pequenos erros tipográficos que possam atestar um caso de falsificação de domínio (cybersquatting)?

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Ademais, no caso de e-commerces, lembre-se de conferir se a loja pelo menos possui um certificado SSL — o famoso “cadeado verde” que aparece na barra de endereços do navegador. Isso garantirá que, ao menos, a comunicação entre seu computador e os servidores do comerciante está sendo protegida por criptografia.

4) Métodos de pagamento? Prefira os gateways

Entrou em uma loja virtual de pequeno porte e percebeu que eles só oferecem pagamento via boleto bancário ou depósito/transferência para conta de pessoa física? Ligue o alerta vermelho. Embora a pandemia da COVID-19 tenha causado uma explosão em pequenas lojas que nem sempre tiveram tempo de configurar métodos de pagamento mais robustos, tal característica também condiz com uma boa e velha cilada do Bino.

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Prefira sempre lojas que ofereçam um gateway de pagamento — ou seja, Mercado Pago, PagSeguro, PayPal e derivados. Dessa forma, mesmo que a transação seja feita, por exemplo, via boleto bancário (no caso de não ter um cartão de crédito), é possível contestar caso você sofra um golpe posteriormente e entrar em contato com esses intermediários para tentar reaver seu dinheiro de volta. É uma proteção a mais.

5) Atenção redobrada com os informais

Colocamos aqui como “informais” aquelas contas no WhatsApp Business ou perfis no Instagram que também vendem itens variados. Sempre procure por referências de outros compradores para levantar um histórico e atestar que a loja é de confiança. Também não custa nada pedir algumas informações que lhe ajudem a identificar o vendedor caso você seja vítima de um golpe, como CNPJ/CPF, endereço e etc.