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Variante Mu pode escapar da imunidade induzida pela vacina, diz OMS

Por| Editado por Luciana Zaramela | 02 de Setembro de 2021 às 15h30

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fernando zhiminaicela/Pixabay
fernando zhiminaicela/Pixabay

As variantes têm sido a principal preocupação dos especialistas, e na última segunda (30), a OMS classificou mais uma: a B.1.621, mais conhecida como Mu. A variante foi detectada pela primeira vez na Colômbia em janeiro de 2021, e nesta recente ocasião, a OMS a classificou como uma "variante de interesse".

Isso significa que a variante está aumentando em prevalência em várias áreas e tem mutações que provavelmente afetam as características virais, como transmissibilidade ou gravidade da doença. A variante mu tem mutações que indicam propriedades potenciais de escape imunológico, segundo a OMS.

Os primeiros dados em laboratório mostram que os anticorpos gerados em resposta à vacinação contra COVID-19 são menos capazes de neutralizar a variante mu. No entanto, isso ainda precisa ser confirmado por estudos futuros. A Mu compartilha algumas mutações com a variante Beta, incluindo mutações conhecidas como E484K e K417N.

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Até agora, a variante Mu foi detectada em 39 países, com alguns grandes surtos na América do Sul e na Europa. Embora a variante constitua menos de 0,1% de todos os casos de COVID-19 em todo o mundo que passam por sequenciamento genético, é responsável por 39% dos casos sequenciados na Colômbia e 13% no Equador, e tem aumentado sua prevalência nessas áreas, de acordo com a OMS, que atualmente está monitorando dez variantes: Eta, Iota, Capa, Lambda, Mu, Alfa, Beta, Gama e Delta.

Fonte: Organização Mundial da Saúde via Live Science