Vacinas reduzem chances de contrair COVID longa
Por Nathan Vieira | Editado por Luciana Zaramela | 03 de Setembro de 2021 às 13h50
Por enquanto, os cientistas ainda tentam entender o que causa, quais são os sintomas da COVID de longa duração e quais grupos são mais atingidos. Mas um estudo do King's College London (Reino Unido) apontou que as vacinas contra a doença podem reduzem pela metade as probabilidades de contrair essa manifestação duradoura.
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O estudo acontece com base em dados fornecidos por um aplicativo gratuito em que a população do Reino Unido é incentivada a relatar sintomas e outros detalhes relevantes relacionados à COVID-19, como o teste positivo para o vírus ou até o status atual de vacinação.
Os pesquisadores compararam os resultados de cerca de um milhão de usuários parcial e/ou totalmente vacinados com usuários não vacinados. Até julho de 2021, cerca de 2 mil desses indivíduos vacinados relataram infecção uma semana ou mais após a segunda dose. Em comparação com os não vacinados e infectados, as pessoas vacinadas eram significativamente menos propensas a relatar a necessidade de hospitalização ou sintomas.
Apenas cerca de 5,2% dos totalmente vacinados e infectados relataram experimentar quaisquer sintomas além de 28 dias, em comparação com 11,4% do grupo de não vacinados, indicando que as chances de ter esses sintomas de longo prazo foram reduzidas em 47%.
O estudo é um dos primeiros a tentar mensurar a possível prevalência de longa COVID em infecções emergentes. Pesquisas sobre a COVID-19 de longa duração em geral encontraram taxas variáveis de prevalência em sobreviventes, calculadas entre 10% a 30%. De qualquer forma, esse artigo completo pode ser acessado aqui.
Fonte: Gizmodo