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Vacina da covid e outras, como da gripe, agora podem ser aplicadas no mesmo dia

Por| Editado por Luciana Zaramela | 30 de Setembro de 2021 às 14h22

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Twenty20photos/Envato Elements
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No momento, duas grandes campanhas de vacinação são coordenadas pelo Ministério da Saúde, a da covid-19 e a da gripe. Agora, quem for se imunizar contra uma das doenças poderá receber, na mesma hora, a injeção contra outra. Divulgada na quarta-feira (29), a nova recomendação da Saúde deve ampliar o acesso aos imunizantes disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Anteriormente, a orientação era de que houvesse um intervalo mínimo de 14 dias entre as aplicações.

“A recomendação inicial para se manter um intervalo entre as diferentes vacinas foi uma medida de precaução, considerando ainda a necessidade de monitorar eventos adversos pós vacinação contra covid-19 no momento em que as vacinas foram introduzidas no país", explica o Secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiro, em nota.

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"Agora, após amplo uso na população e com o perfil de segurança das vacinas da covid-19 já bem descrito, é possível adotar o intervalo reduzido. Espera-se que a medida promova ganhos importantes de saúde pública ao melhorar as coberturas vacinais no país”, pontua Medeiro. A mesma decisão já entrou em vigor em outros países, como Estados Unidos e Reino Unido.

Outras vacinas também poderão ser aplicadas com a da covid

O interessante é que a medida não é exclusiva para a vacina contra a gripe. Na verdade, outros imunizantes poderão ser aplicados no mesmo dia da injeção contra o coronavírus SARS-CoV-2. "As vacinas covid-19 poderão ser administradas de maneira simultânea com as demais vacinas ou em qualquer intervalo", explica nota técnica da Saúde.

A única orientação é de que as injeções não sejam aplicadas no mesmo lugar. "Idealmente, cada vacina deve ser administrada em um grupo muscular diferente, no entanto, caso seja necessário, é possível a administração de mais de uma vacina em um mesmo grupo muscular, respeitando-se a distância de 2,5 cm entre uma vacina e outra, para permitir diferenciar eventuais eventos adversos locais", detalha o documento.

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“A gente observa que, por conta da pandemia, há um comportamento diferente do que se via praticando ao longo dos anos. Um ou outro imunizante acabou tendo, pontualmente, uma redução na cobertura vacinal. Mas o incentivo do Ministério é que todos procurem os postos de saúde para que continuem a imunização das campanhas regulares”, destacou o ministro da Saúde substituto, Rodrigo Cruz.

Para acessar a nota técnica, divulgada pelo Ministério da Saúde, clique aqui.

Fonte: Ministério da Saúde