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Vacina da covid começa a ser vendida este mês no Brasil

Por| Editado por Luciana Zaramela | 02 de Maio de 2022 às 16h00

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Twenty20photos/Alex9500/Envato Elements
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A partir do dia 22 de maio, os serviços privados de saúde, como hospitais e clínicas particulares, poderão vender doses da vacina contra a covid-19. Até então, os imunizantes só poderiam ser aplicados nos brasileiros, através do Sistema Único de Saúde (SUS), de forma gratuita. Agora, em alguns locais, doses poderão ser cobradas.

Por enquanto, a AstraZeneca Brasil foi a primeira farmacêutica a confirmar que venderá doses da vacina contra a covid-19 para a iniciativa privada. As doses devem começar a ser entregues neste mês. "As primeiras doses devem ser entregues às instituições ainda em maio. Quanto à disponibilização ao público final, fica a cargo de cada instituição", comentou sobre as negociações.

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Do outro lado, as farmacêuticas Pfizer e a Janssen afirmaram que não estão negociando com o setor privado. Isso significa que o fornecimento deve ser mantido como exclusivo para o SUS, através de compras do Ministério da Saúde.

Vale explicar que, por lei, os serviços privados de saúde já poderiam comprar e vender vacinas contra a covid-19. No entanto, o Brasil estava em estado de Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (Espin) e, por causa disso, parte das doses adquiridas precisavam ser doadas para o SUS, enquanto houvesse vacinação de grupos prioritários. Com o final do Espin, previsto para o dia 22 deste mês, a medida perderá validade e a compra das vacinas não dependerá mais de doações obrigatórias.

Negociação para compra e venda da vacina

Inicialmente, apenas doses da AstraZeneca devem ser comercializadas no sistema brasileiro de saúde privado, explica Geraldo Barbosa, presidente da Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVac). Isso porque, mesmo em andamento, as negociações de compra e venda já estão adiantadas.

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"Ainda não foi fechado o volume de doses, preços e quando exatamente as doses estarão disponíveis nas clínicas, porque depende da compra de cada clínica", explicou Barbosa para o jornal Folha de S. Paulo.

No futuro, estas doses poderão ser usadas por aquelas pessoas que não foram contempladas nas próximas campanhas de vacinação contra a covid-19. "Com a doença controlada, a vacina deve ser como a da gripe, aplicada em grupos específicos", explica. Hoje, a quarta dose já é restrita apenas para idosos ou pessoas imunossuprimidas. Esta poderia ser uma forma paralela de se obter imunização.

Fonte: Ministério da SaúdeFolha de S. Paulo