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Coronavac: campanha de vacinação pode começar em dezembro em São Paulo

Por| 24 de Setembro de 2020 às 13h00

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CDC/Unsplash
CDC/Unsplash

A corrida pelas vacinas tem ficado cada vez mais intensa, e ao mesmo tempo tem sido uma luz no fim do túnel em meio à pandemia que tem nos preocupado dia após dia. A novidade da vez é que um estudo chinês apontou a Coronavac (candidata a vacina contra COVID-19 produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac) é segura. Os dados do estudo foram trazidos nesta quarta (23) pelo governador João Doria. A candidata será produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo. Em meio a isso, a expectativa do governo paulista é aplicar a Coronavac em meados de dezembro.

De acordo com esse estudo chinês, houve apenas 5,36% de efeitos colaterais nos participantes do ensaio, todos sem gravidade: dor no local da aplicação (3,08%), fadiga (1,53%) e febre leve (0,21%). Os restantes tiveram perda de apetite, dor de cabeça e febre. Além da análise divulgada, os resultados completos a respeito da eficácia da Coronavac devem estar prontos em novembro. 

A empresa responsável pelo desenvolvimento da Coronavac tem realizado testes com o imunizante em 10 países, e foi aprovada para vacinação emergencial na China. Quanto ao Brasil, 5.600 voluntários já receberam ao menos uma dose da vacina. Ao todo, são 9 mil. Se a Coronavac se provar eficaz, São Paulo irá protocolar um pedido para liberação emergencial da campanha de vacinação na Anvisa. Com isso, ela deve ser a primeira a chegar aos brasileiros.

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Agora falando de números: um lote de 5 milhões de vacinas chegará da China em outubro, e até dezembro, haverá 6 milhões de doses importadas prontas e outras 40 milhões formuladas a partir de insumos chineses no Butantan. Mas a expectativa é que outras 55 milhões de doses estejam disponíveis no primeiro semestre de 2021. 

Segundo o governador, a quantidade acordada entre ele e o Sonovac, laboratório responsável pela Coronavac, "é suficiente para imunização de todos os brasileiros de São Paulo". Ele ainda afirma que existem negociações envolvendo o Ministério da Saúde para ampliação da campanha de vacinação em outros estados. “Esperamos que, com o sucesso da vacina de Oxford, da AstraZeneca e de outras vacinas, o Governo Federal possa imunizar a totalidade dos brasileiros no menor prazo possível.”

A vacina desenvolvida pelo laboratório chinês com o Instituto Butantan tem em sua fórmula o novo coronavírus inativado, ou seja, contém apenas fragmentos inativos desse vírus (não há chances de desencadear uma infecção). Com a aplicação das duas doses previstas, é esperado que o sistema imunológico de cada paciente comece a produzir anticorpos contra o vírus da COVID-19.

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O Instituto Butantan deve fornecer 550 mil doses da vacina contra a gripe, conhecida como influenza, para países asiáticos, em acordo fechado com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse total será dividido em 300 mil doses para a Mongólia e 250 mil para as Filipinas.

Fonte: Folha de S. Paulo e Correio Braziliense