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Uma hora de contato diário com a natureza já reduz o estresse

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Lukasz Szmigiel/Unsplash
Lukasz Szmigiel/Unsplash

De acordo com um novo estudo publicado na revista Molecular Psychiatry, o contato com a natureza é capaz de reduzir os níveis de estresse no cérebro. Para entender mais sobre a relação, o grupo de cientistas conduziu 63 voluntários a uma caminhada em uma floresta e posteriormente em uma área urbana, a fim de comparações.

Através de exames de ressonância magnética, os cientistas registraram a atividade cerebral antes e depois das caminhadas, procurando marcadores de estresse por meio da atividade das amígdalas (grupos de neurônios localizados nas profundidades do lobo temporal, integrantes do sistema límbico, responsável por processar as emoções).

A amígdala já demonstrou ser mais ativa em pessoas que vivem nas cidades em comparação com as do campo e é considerada pelos cientistas como um importante marcador de estresse. Após a caminhada pela natureza, os participantes mostraram menor atividade da amígdala, e isso sugere que a caminhada diminuiu os níveis de estresse.

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Entretanto, os autores do estudo comentam que a atividade cerebral após a caminhada nas áreas urbanas permaneceu estável e não mostrou aumentos, o que indica a necessidade de explorar essa interação através de futuros estudos mais aprofundados.

De qualquer forma, a conclusão do artigo é que apenas uma curta exposição a um ambiente natural pode ajudar a eliminar os efeitos da cidade grande, então a recomendação dos autores é que as pessoas aproveitem caminhada ao ar livre, mesmo que seja breve esse contato com a natureza.

Fonte: Molecular Psychiatry via IFL Science