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Transmissão de coronavírus estabiliza São Paulo (SP), que mira reabertura

Por| 02 de Junho de 2020 às 17h55

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Roberto Parizotti/Fotos Públicas
Roberto Parizotti/Fotos Públicas

Em processo gradual de flexibilização da quarentena, o estado de São Paulo começa a apresentar bons resultados no controle do novo coronavírus (SARS-CoV-2). Isso porque a taxa de transmissão da COVID-19 se manteve estável na capital em 1,1 — ou seja, cada paciente transmite o vírus para uma outra pessoa, em média. Nas primeiras semanas da epidemia, esse índice chegou a ser de 4.

Segundo especialistas da área de saúde pública, a COVID-19 só estará de fato controlada quando a taxa de transmissão chegar a 1, patamar ainda não alcançado por São Paulo. Por isso mesmo, o cenário continuará sendo monitorado, mesmo após a retomada com o Plano São Paulo, por uma avaliação quinzenal feita pelo centro de contingência do estado. 

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Além disso, para a retomada, as autoridades deverão levar em conta o número de casos em cada região e a capacidade de leitos de UTI. Nesta segunda-feira (1), as taxas de ocupação dos leitos de UTI mantêm-se estáveis, com 83,2% na Grande São Paulo e 69,3% no estado.

Até ontem, também, o estado contabilizava 7.667 óbitos pela infecção respiratória e 111.296 casos confirmados pelo novo coronavírus. Entre as pessoas diagnosticadas com a COVID-19, 21.476 foram já receberam alta hospitalar.

Para ficar de olho

Para a capital de São Paulo avançar para a fase amarela do plano de reabertura, quando bares e restaurantes voltam a ser abertos, por exemplo, a cidade deve manter a taxa de ocupação de leitos em UTI abaixo de 70% e também mantê-lo. Atualmente, esse índice está por volta de 80%.

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Para auxiliar esse processo, a prefeitura de São Paulo anunciou que deve abrir mais 500 leitos para tratamento de pacientes com COVID-19 nas próximas semanas. Para isso, serão reabertos hospitais que estão fechados, como o Sorocabana, na zona oeste, o Guarapiranga, na zona sul, e o Brigadeiro, na região da Avenida Paulista.

Também no interior de São Paulo, acontece um recuo na taxa de contaminação do vírus, o que ajudou na queda dos números totais. Isso porque projeções do comitê do governo apontavam para até 11.000 óbitos em maio. No entanto, foram registradas 7.667 vítimas fatais da doença nesse período.

“O uso de máscaras ajudou na redução da taxa de transmissão”, alega o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi. Segundo ele, estudo da Fundação Seade apontou a utilização do acessório por 86% da população no estado. Além disso, as medidas de isolamento social foram fundamentais.

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Outro importante pilar para essa retomada será a intensificação de testagens para infecções do novo coronavírus. "O Governo de SP já adquiriu 3,3 milhões de testes que vem sendo aplicados de forma gradual na população", afirma o governador do estado, João Doria, via redes sociais.

Fonte: Veja e Governo de São Paulo