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Coronavírus: estado de SP anuncia flexibilização da quarentena; veja como fica

Por| 28 de Maio de 2020 às 14h11

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Rovena Rosa/Agência Brasil
Rovena Rosa/Agência Brasil

Com mais de dois meses de quarentena contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2) e uma adesão que dificilmente ultrapassa os 60%, o governador do estado de São Paulo, João Doria, anunciou ontem (27) um plano estadual para a retomada da economia, que será feito de forma regionalizada. Isso significa que a retomada deve depender da situação de cada região do estado. Antes disso, no entanto, foram anunciados mais 15 dias de quarentena.

Anteriormente, a quarentena no estado seria encerrada ainda este mês, no dia 31. Após a nova prorrogação de 15 dias, deve perdurar até o dia 15 de junho. Essa “retomada consciente”, como foi apelidada por Doria, será feita de maneira gradual, dividida em cinco fases.

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Por enquanto, só operam no estado os serviços considerados essenciais de áreas como saúde, logística, segurança e alimentação. A partir do dia primeiro de junho, mais algumas atividades consideradas não essenciais já serão liberadas para a população.

Nesta quarta-feira (26), o estado de São Paulo registrou 6.712 mortes pelo novo coronavírus e totaliza 89.483 pessoas diagnosticadas com a COVID-19, com pelo menos um caso em 515 cidades. Desse total, 251 tiveram no mínimo um óbito em decorrência da infecção respiratória.

Fases para liberação

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"Estamos anunciando a retomada consciente a partir do dia primeiro de junho. A partir desse período, por 15 dias, manteremos a quarentena, porém, com uma retomada consciente de algumas atividades econômicas no estado de São Paulo", afirmou o governador, em coletiva de imprensa realizada hoje (27) no Palácio dos Bandeirantes.

Para isso, cada região do estado se enquadrará em uma fase específica, de acordo com seus indicadores. Assim, as fases foram estabelecidas a partir da taxa de ocupação dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) e pela redução dos casos de coronavírus, ou seja, não será universal. Além disso, será necessário manter os indicadores estáveis por pelo menos 14 dias e há chances de se retroceder nos parâmetros.

"Ela [a retomada das atividades econômicas] será possível nas cidades que tiverem redução consistente do número de casos, disponibilidade de leitos em seus hospitais públicos e privados e estiverem obedecendo o distanciamento social nos ambientes públicos, além da disseminação e do uso obrigatório de máscaras", explicou Doria. Dessa forma, regiões do estado de São Paulo foram divididas em cinco fases. Até o presente momento, nenhuma região atingiu as fases 4 e 5.

De acordo com os critérios estabelecidos no Plano SP, cada município pode ser enquadrado entre: zona de risco (ocupação de leitos de UTI acima de 80%), zona de controle, de flexibilização, de abertura parcial ou normal controlado. A partir disso, cada prefeito poderá decidir como serão feitas as aberturas graduais das atividades econômicas e os critérios para a abertura podem ser consultados aqui.

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Mapa do estado

A partir da situação atual, as cidades da Grande São Paulo, com exceção da capital paulista, da Baixada Santista e da região de Registro ainda estão na fase 1 (vermelha). Isso significa que estão em alerta e deverão manter a quarentena sem liberação de novas atividades.

Só que a capital paulista, a partir do dia primeiro de junho, passará a se enquadrar na fase 2 (laranja), de controle, e assim poderá liberar alguns tipos de atividades que estavam fechadas por não serem consideradas essenciais. Entre os estabelecimentos que poderão ser abertos, por exemplo, estarão as imobiliárias, concessionárias, shoppings centers e comércio — sempre em horário diminuído e flexibilizado.

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Na fase 3 (amarela) de flexibilização, estão atualmente as regiões de Araraquara, Bauru e Presidente Prudente. Nelas, já poderão ser abertos bares, restaurantes e salões de beleza, desde que sigam as recomendações, que preveem distanciamento e aspectos relacionados à higiene, como uso obrigatório de máscaras.

Vale lembrar que as regiões serão avaliadas periodicamente, de acordo com os indicadores de saúde, verificando se cumprem os critérios para avançarem a uma fase de maior relaxamento a cada 14 dias ou voltar para uma fase mais restrita a cada 7 dias.

Fonte: Estado de São Paulo e Agência Brasil