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Terceira dose da vacina pode ser necessária daqui um ano, aponta CEO da Pfizer

Por| Editado por Luciana Zaramela | 15 de Abril de 2021 às 20h20

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Cottonbro/Pexels
Cottonbro/Pexels

No combate ao novo coronavírus (SARS-CoV-2), o  CEO da farmacêutica norte-americana Pfizer, Albert Bourla, afirmou que as pessoas “provavelmente” precisarão de uma dose de reforço dos imunizantes contra a COVID-19, o que deve ocorrer em até 12 meses após a vacinação completa. Divulgada nesta quinta-feira (15), a declaração do responsável pela vacina Pfizer/BioNTech foi feita durante um programa da rede de televisão CNBC. 

“Um cenário provável é que haja a necessidade de uma terceira dose, algo entre seis e 12 meses e, a partir daí, haverá uma vacinação anual, mas tudo isso precisa ser confirmado. E, novamente, as variantes terão um papel fundamental [no processo]”, explicou o CEO Bourla. Em outras palavras, as doses de reforço devem ser necessárias para combater as novas mutações do coronavírus, mantendo a alta eficácia das fórmulas. Atualmente, a taxa de eficácia do imunizante da Pfizer/BioNTech é estimada em 95% para casos sintomáticos.

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No mês de fevereiro, o CEO da Johnson & Johnson, Alex Gorsky, também confirmou a possibilidade de uma vacinação anual contra a COVID-19, de forma semelhante ao que ocorre com a vacinação contra a gripe. Outra questão que ainda é investigada pelos cientistas e pode reforçar a necessidade de uma teceria dose é que não se sabe o tempo máximo de proteção da cada fórmula contra o agente infeccioso.

Terceira dose da vacina contra a COVID-19 nos EUA?

Ainda nesta quinta-feira, David Kessler, membro da agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) —  com função similar a da Agência Federal de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil —, também comentou que as pessoas deverão tomar uma dose de reforço das vacinas contra a COVID-19 para manter a proteção da fórmula contra as novas variantes.  

Na ocasião, Kessler explicou que as vacinas contra a COVID-19, atualmente autorizadas, são altamente protetoras e eficazes contra o coronavírus, mas as novas variantes podem “desafiar” esta eficácia. “Não sabemos tudo neste momento”, afirmou o membro da FDA. “Estamos estudando a durabilidade da resposta do anticorpo”, complementou.

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Butantan estuda reforço da CoronaVac contra o coronavírus

No Brasil, o Instituto Butantan confirmou que existe, sim, a possibilidade de uma dose reforço da CoronaVac contra a COVID-19 na quarta-feira (15). No entanto, esta não seria considerada uma terceira dose, já que a composição do imunizante não deve ser a mesma, mas uma atualização feita a partir das novas variantes em circulação do coronavírus.

"O que o Butantan estuda é atualização da vacina, com a possibilidade de, no próximo ano, aplicar uma outra dose, em razão das novas cepas e da evolução da doença, como ocorre com a vacina da Influenza", esclareceu, em comunicado.

Fonte: CNBC