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Taxa de transmissão da COVID-19 é a maior desde maio no Brasil, segundo estudo

Por| 24 de Novembro de 2020 às 18h20

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 engin akyurt / Unsplash
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O novo coronavírus (SARS-CoV-2) ainda é um desafio para o mundo e a pandemia da COVID-19 afeta inúmeros países, como o Brasil. Nesse cenário, a taxa de transmissão do coronavírus — também conhecido como Rt ou taxa R — continua acima de 1 e chega ao maior número desde maio. O cálculo considera a média das estimativas de mortes na comparação das duas últimas semanas.

Para esta semana, a Rt da COVID-19 deve ser 1,3, segundo dados estatísticos do Imperial College de Londres, no Reino Unido, divulgados nesta terça-feira (24). De maneira geral, quando o Rt é superior a 1, cada infectado transmite a infecção para mais de uma pessoa e a COVID-19 avança. De acordo com todas as estimativas brasileiras do instituto, é este o cenário nacional, onde a epidemia volta a crescer.

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Afinal, cada 100 pacientes contaminados devem transmitir o coronavírus para outras 130 pessoas saudáveis. Pela margem de erro das estatísticas calculadas, essa taxa pode ser maior (1,45) ou menor (0,86). Nesses cenários alternativos, cada 100 pessoas com o vírus infectariam outras 145 ou 86, respectivamente.

Histórico da COVID-19 no Brasil

A última vez que a Rt brasileira ultrapassou o atual índice foi na semana do dia 24 de maio, quando atingiu 1,31, segundo dados levantados pelo G1. Nos últimos tempos, entre o final de setembro e o final de outubro, a taxa de contágio estava controlada e ficou abaixo de 1 por cinco semanas seguidas

Por outro lado, a taxa de contágio da COVID-19 no país voltou a ficar acima de 1 desde o início de novembro. Diante desse cenário, é importante o rastreio pessoas infectadas com o coronavírus e o isolamento desses casos da COVID-19. Além disso, é necessário manter as medidas de proteção contra a infecção, como uso de máscaras ao sair de casa e a limpeza constante das mãos com álcool em gel ou água e sabão, por exemplo.

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Situação brasileira contra o coronavírus

A partir dos dados disponibilizados pelas secretarias de saúde dos estados, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) atualizou os números nacionais da COVID-19 na segunda-feira (23). São 6.087.608 casos diagnosticados para a COVID-19, sendo que a média móvel de novas notificações dos últimos sete dias é de 30.163.

No total, são 169.485 óbitos acumulados em decorrência da infecção causada pelo coronavírus, sendo que a média móvel de óbitos dos últimos sete dias é de 496 mortes. Com isso, a taxa de mortalidade no país é de 80,7 para cada 100 mil habitantes, enquanto a de incidência da infecção respiratória é de 2.896,8 para cada 100 mil pessoas. 

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Entre os estados, São Paulo registra os maiores números totais desde a chegada do coronavírus em fevereiro. São 1.210.625 casos da COVID-19 e 41.276 mortes acumuladas. No ranking, o segundo estado é o Rio de Janeiro, com 338.688 contaminados e 22.028 óbitos, seguido por Minas Gerais, com 398.014 casos e 9.794 mortes.

Para acessar as estimativas mundiais das taxas de transmissão da COVID-19, desenvolvidas pela universidade Imperial College, clique aqui

Fonte: Imperial College de Londres via G1