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'Tatuagem eletrônica' mede nível de burnout de pessoas em empregos de alto risco

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Heeyong Huh et al, 2025/Device
Heeyong Huh et al, 2025/Device

Uma tatuagem eletrônica facial capaz de prever e detectar sinais de esgotamento mental pode transformar a forma como profissionais de alto risco cuidam de sua saúde mental. Desenvolvida por pesquisadores da Universidade do Texas em Austin (UT Austin), a tecnologia foi apresentada em um estudo publicado na revista Device na última quinta-feira (29). A “e-tattoo” monitora sinais cerebrais em tempo real e pretende ajudar a evitar o burnout antes que ele aconteça.

A inovação é voltada principalmente para profissionais como controladores de tráfego aéreo, pilotos, médicos, motoristas e militares, e o diferencial da tatuagem está na capacidade de medir a atividade elétrica do cérebro sem a necessidade dos tradicionais capacetes eletroencefalograma.

Aplicada na testa e nas bochechas, a e-tattoo usa sensores para captar sinais de EEG (eletroencefalograma) e EOG (eletrooculograma), analisando frequências cerebrais como ondas theta, delta, alpha, beta e gamma.

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Com a ajuda de inteligência artificial, o dispositivo consegue prever quando o cérebro está se aproximando do limite de esforço cognitivo, indicando a hora de descansar para manter o desempenho ideal.

O estudo menciona que cada tatuagem eletrônica custa menos de US$ 20, e o conjunto com chip e bateria sai por cerca de US$ 200. Os cientistas agora trabalham para adaptar o dispositivo a regiões com cabelo, com a intenção de ampliar ainda mais sua aplicação que pode servir como uma aliada contra o burnout.

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