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Smartwatches e pulseiras poderão monitorar a pressão arterial pelo pulso ou dedo

Por| 18 de Janeiro de 2021 às 16h25

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Reprodução: Raw Pixel/Freepik
Reprodução: Raw Pixel/Freepik

Com o passar dos anos, os dispositivos vestíveis vêm cada vez mais ajudando os usuários a fazer o monitoramento da saúde. Porém, um grande desafio enfrentado pelas fabricantes é desenvolver um aparelho para ser usado no pulso ou no dedo e que faça a medição da pressão sanguínea.

Felizmente, alguns projetos já estão bem avançados, como o da fabricante de componentes para vestíveis Valencell. De acordo com a empresa, os pesquisadores descobriram como medir a pressão sanguínea a partir do dedo ou do pulso com sensores que usam a tecnologia fotopletismografia (PPG). No ano passado, a companhia já havia anunciado que conseguiria identificar hipertensão em usuários de fones de ouvido com a ajuda de sensores ópticos, com 89% de precisão. No entanto, a companhia relatou que ainda não havia provas da precisão da tecnologia para o uso no pulso ou no dedo.

Steven LeBoeuf, co-fundador da companhia, conta que os sensores PPG fazem a coleta de muitos dados, que acabam sendo detectados pelos ruídos. O plano, então, era fazer a coleta de mais dados até refinar a precisão do uso do sensor nos dedos e nos pulsos, mas com a pandemia a ideia se transformou. A empresa, então, aprimorou o software para que ele conseguisse diferenciar as qualidades ruins e boas dos dados que o sensor já possuía.

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Com isso, a tecnologia poderá ser incorporada em relógios inteligentes, pulseiras fitness, adesivos e oxímetros de pulso e dedo, sem a necessidade de fazer a calibração ou de usar braçadeiras, que acabam levando mais tempo para o diagnóstico, e que também não são nada compactas. Segundo LeBoeuf, a precisão do dedo em relação ao sensor é a mesma das orelhas, sendo a do pulso significativamente melhor que as outras duas.

O projeto ainda deve demorar para ser colocado em prática, para que os relógios inteligentes e as pulseiras fitness possam fazer o monitoramento da pressão sanguínea. Ainda é preciso que os órgãos de aprovação, como o Food and Drug Administration, dos Estados Unidos, façam a liberação do recurso para que então as fabricantes comecem a adotar a tecnologia. Além disso, será preciso desenvolver um aplicativo apropriado para que o usuário entenda os dados que serão obtidos pelo recurso e aprenda a interpretá-los com mais precisão.

Fonte: Gizmodo