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Saúde descarta "kit COVID" no tratamento de pacientes com coronavírus

Por| Editado por Luciana Zaramela | 15 de Julho de 2021 às 10h43

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DragonImages/Envato
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Para o tratamento do coronavírus SARS-CoV-2, inúmeros remédios foram em algum momento sugeridos, mas o uso da maioria foi descartado, conforme novas evidências clínicas surgiam. Em um documento divulgado na quarta-feira (14), o Ministério da Saúde comenta que determinadas formulações — como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina — não devem ser utilizados em pacientes hospitalizados pela COVID-19.

Enviado após pedido da CPI da COVID, o documento traz detalhes sobre o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas relativas ao tratamento da COVID-19. Este texto é uma nota técnica desenvolvida pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do Sistema de Saúde (Conitec). 

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Para a Conitec, os medicamentos do "kit COVID" foram testados, mas não mostraram benefícios clínicos para os pacientes infectados pelo coronavírus. "Alguns medicamentos foram testados e não mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados, sendo eles: hidroxicloroquina ou cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente", afirma o documento.

Além destes, "a ivermectina e a associação de casirivimabe + imdevimabe não possuem evidência que justifiquem seu uso em pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados nessa população", completa o documento da Conitec.

É importante observar que essas diretrizes foram aprovadas pelos próprios membros da Conitec, em maio deste ano. Essas orientações apresentadas “devem ser seguidas nos serviços de saúde, públicos ou privados, que prestam atendimento a pacientes diagnosticados com COVID-19”, conforme o texto.

 
 

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Fonte: G1