Requeijão fake viraliza e pode confundir consumidores; saiba como diferenciar
Por Fidel Forato | Editado por Luciana Zaramela | 21 de Setembro de 2022 às 10h12
Para ir ao supermercado, o consumidor deve sempre estar atento à embalagem dos produtos. Caso contrário, pode muito bem levar um item pensando que é outro. Recentemente, viralizaram os casos de "pó para preparo sabor café" e de mistura láctea como leite condensado. Agora, aparecem os primeiros relatos de requeijão fake.
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No caso do requeijão fake, os produtos que se assemelham com o requeijão tradicional têm embalagens similares a dos produtos tradicionais, mas se diferenciam no preço — são muito mais baratos — e na composição. O leite nunca é o primeiro ingrediente.
O consumidor pode encontrar esses itens vendidos pelos nomes de “produto cremoso sabor requeijão” ou ainda de “mistura de requeijão, queijos, gordura vegetal e amido” Nos supermercados de Fortaleza, o requeijão fake pode ser encontrado por um valor aproximado de R$ 4,50, enquanto o produto original custa pelo menos R$ 6,00, segundo o jornal Diário do Nordeste.
Afinal, o que é um requeijão tradicional?
Na fórmula original, é possível encontrar tanto o requeijão quanto o requeijão cremoso no mercado. Para o consumidor identificá-los, basta olhar quais são dos dois primeiros ingredientes: leite (integral ou desnatado) e creme de leite. Caso os primeiros não sejam estes, muito provavelmente o cliente levará para casa um outro produto e, como tal, não recebe o nome de requeijão.
No caso do “produto cremoso sabor requeijão”, os primeiros ingredientes tendem a ser água, amido, gordura vegetal e margarina.
O requeijão fake é saudável?
Sobre o requeijão fake, a nutricionista e mestre em Nutrição e Saúde pela Universidade Estadual do Ceará (Uece), Jamile Tahim, lembra a importância de ler os rótulos.
"Entre os primeiros ingredientes, o produto contém gordura vegetal, margarina e amido modificado, além de vários aditivos alimentares ao longo da lista. Portanto, não é saudável e nem recomendado o uso por se tratar de um ultraprocessado”, pontua Tahim.
Fonte: Diário do Nordeste