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Regdanvimabe: Anvisa autoriza uso emergencial de anticorpo monoclonal para COVID

Por| Editado por Luciana Zaramela | 11 de Agosto de 2021 às 19h30

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Rido81/Envato
Rido81/Envato

Nesta quarta-feira (11), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária concedeu autorização de uso emergencial para um novo medicamento contra o coronavírus SARS-CoV-2, o Regkirona (regdanvimabe). O novo anticorpo monoclonal é a quarta medicação autorizada no Brasil para tratamento da COVID-19 e foi desenvolvido pela farmacêutica sul-coreana Celltrion Healthcare.

Segundo a Anvisa, "o regdanvimabe é um anticorpo monoclonal, ou seja, um produto biológico produzido em laboratórios e que reproduz anticorpos que ajudam o organismo no combate a alguma doença específica", no caso, a COVID-19. No entanto, ele não deve ser usado como método preventivo da doença.

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De dose única injetável, o uso deste medicamento deve ser restrito a hospitais, de acordo com as orientações da Anvisa. Além disso, o tratamento pode ser iniciado em até sete dias após o início dos sintomas da infecção por coronavírus.

Quem pode usar os anticorpos monoclonais?

O regdanvimabe é indicado para o tratamento de adultos com COVID-19 leve ou moderada e que não necessitam de suplementação de oxigênio, mas que apresentam alto risco de progressão para a doença em sua forma mais grave.

Na bula do medicamento, o uso é recomendado para pacientes que atendam a pelo menos um dos seguintes critérios: índice de massa corporal (IMC) ≥35; doença renal crônica; diabetes; doença imunossupressora; 65 anos ou mais; 55 anos ou mais e apresentar doença cardiovascular ou alguma doença respiratória crônica.

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Por outro lado, a contraindicação é para quem já esteja hospitalizado em decorrência da COVID-19, precise de oxigenoterapia ou requeira um aumento na taxa de fluxo de oxigênio basal. Além disso, não foram desenvolvidos estudos com o uso do anticorpo monoclonal em grávidas.

Medicamentos aprovados pela Anvisa

Nos estudos clínicos com os anticorpos monoclonais, os pesquisadores responsáveis observaram uma redução dos danos pulmonares, diminuição da viremia —  que é a presença de uma agente infeccioso  no sangue — e do risco de hospitalização. Além da Anvisa, a agência reguladora norte-americana Food and Drug Administration (FDA) e a europeia European Medicines Agency (EMA) já aprovarem esse tipo de medicamento para uso emergencial.

No combate brasileiro ao coronavírus, a Anvisa já aprovou também o registro do antiviral experimental remdesivir, da Gilead Sciences. Além disso, foi autorizado o uso emergencial de mais dois medicamentos: o Regn-CoV2 —  que funde dois anticorpos monoclonais, o casirivimabe e imdevimabe —, desenvolvido pelas farmacêuticas Regeneron e Roche; e a associação dos anticorpos banlanivimabe e etesevimabe, da Eli Lilly.

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Fonte: Anvisa