Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Quanto tempo demora para aparecer os sintomas da Covid-19 com vacina?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 28 de Junho de 2022 às 09h00

Link copiado!

LightFieldStudios/Envato Elements
LightFieldStudios/Envato Elements

Os primeiros sintomas da covid-19 tendem a aparecer após 48 horas do início da infecção. Em alguns casos, eles podem demorar mais tempo e, às vezes, nunca aparecem, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos. O tempo médio é o mesmo para quem está vacinado ou não, o que muda é a gravidade e o risco de internação e óbito.

"Os sintomas podem aparecer entre 2 e 14 dias após a exposição ao vírus. Qualquer pessoa pode ter sintomas leves a graves", explica o CDC. No entanto, "quando as pessoas que foram vacinadas contraem a covid-19, elas são muito menos propensas a apresentar sintomas graves do que as pessoas não vacinadas". Inclusive, o risco de óbito é significativamente menor.

Continua após a publicidade

Quais são os sintomas da Ômicron em vacinados?

Além de afetar o risco complicações da covid-19, pesquisadores britânicos descobriram que sintomas da infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 podem se diferir em pessoas que estão vacinadas e naquelas que optaram por não se imunizar.

Os detalhes sobre o impacto da vacinação nos sintomas da covid-19 foram publicados na revista científica The Lancet. No caso, os cientistas do ZOE Covid Study analisaram os relatados de pessoas que foram infectadas pela variante Ômicron — a cepa do vírus que é predominante no mundo, incluindo o Brasil.

Quem tomou pelo menos duas doses da vacina

Continua após a publicidade

No levantamento com pacientes da covid-19 vacinados — com pelo menos duas doses —, os principais sintomas da infecção pela variante Ômicron foram, em ordem decrescente:

  • Coriza (nariz escorrendo);
  • Dores de cabeça;
  • Espirros;
  • Dor de garganta;
  • Tosse persistente.

Quem tomou apenas uma dose do imunizante

Agora, quem tomou apenas uma dose de algum imunizante, relatou principalmente:

Continua após a publicidade
  • Dores de cabeça;
  • Coriza (nariz escorrendo);
  • Dor de garganta;
  • Espirros;
  • Tosse persistente.

Quem não tomou a vacina

Já aqueles que não tomaram nenhuma dose da vacina contra a covid-19 apontam que os principais sintomas iniciais são:

Continua após a publicidade
  • Dores de cabeça;
  • Dor de garganta;
  • Coriza (nariz escorrendo);
  • Febre;
  • Tosse persistente.

Aqui, cabe observar que a febre é muito mais comum entre aqueles que não estão imunizados. Apesar dos cinco principais sintomas serem relativamente semelhantes, o desfecho da infecção tende a ser diferente entre os imunizados e aqueles que não foram vacinados. Isso porque o risco de complicações é maior no segundo grupo.

Outra característica interessante é que a perda de olfato não está entre os sintomas mais comuns da Ômicron, como era com a variante Delta. No levantamento, apenas 20% dos voluntários (com pelo menos duas doses) relataram. Por causa disso, a condição não entra no ranking dos mais comuns.

Após vacina, duração da covid é menor

Continua após a publicidade

O estudo sobre a incidência da covid-19 em pessoas vacinadas fez uma outra descoberta: a duração dos sintomas é menor. “Esta é mais uma evidência para sugerir que as vacinas, apesar de terem sido desenvolvidas antes da Ômicron, ainda ajudam a prevenir sintomas duradouros nos infectados”, explicam os pesquisadores, em comunicado.

“Com uma duração mais curta dos sintomas na população vacinada, isso sugere que o tempo de incubação e o período da infecção por ômicron também podem ser mais curtos”, apostam os pesquisadores.

Quanto tempo duram os sintomas?

Segundo os autores do ZOE Covid Study, a duração média dos sintomas da Ômicron em pessoas com pelo menos duas doses da vacina é de 6,87 dias. No caso da variante Delta, a doença se prolongava, em média, por 8,89 dias. Para chegar a esta conclusão, foram acompanhadas 62 mil pessoas que foram vacinadas contra a covid-19 no Reino Unido. Dados foram coletados entre junho de 2021 e janeiro de 2022.

Continua após a publicidade

Fonte: The Lancet, ZOE Covid StudyInstituto Butantan e CDC (1) e (2)