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Qual a sua idade imunológica? Esta nova ferramenta consegue dizer

Por| Editado por Luciana Zaramela | 21 de Setembro de 2021 às 10h40

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claudioventrella/envato
claudioventrella/envato

A cada dia, a ciência surpreende com novas ferramentas. E a mais recente a chamar a atenção dos especialistas se chama iAge. Sua proposta é, basicamente, apontar a "idade imunológica" das pessoas, com base no grau de inflamação crônica presente no corpo. Para isso, o produto conta com um tipo de inteligência artificial (IA) chamada rede neural profunda.

Essa inteligência artificial analisa marcadores de inflamação transmitidos pelo sangue, como as citocinas, que entregam mensagens entre as células do sistema imunológico e para outras células do corpo. Usando amostras de sangue de 1.001 pessoas, com idades entre 8 e 96 anos, a equipe descobriu padrões entre esses marcadores inflamatórios e várias condições relacionadas à idade. 

O estudo faz parte de um esforço para entender como as assinaturas de inflamação crônica mudam com o envelhecimento. Essa inflamação crônica tem sido associada a várias doenças, como câncer ou Alzheimer, e associada a sinais de envelhecimento, incluindo aumento da senescência celular, onde as células param de funcionar.

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Embora a IA tenha identificado quais citocinas podem ser importantes para a inflamação relacionada à idade, não forneceu informações sobre por que citocinas específicas estavam ligadas ao envelhecimento. Os próprios especialistas citam que, tendo em vista que o sistema imunológico atua como uma rede de várias camadas onde uma única citocina pode desencadear diversos eventos, entender quais mudanças levam à inflamação crônica exigirá muito mais trabalho.

Segundo os envolvidos no estudo, muitas dessas citocinas inflamatórias também são componentes essenciais dos mecanismos de defesa para proteção contra infecções. Os próximos passos dos estudos envolvendo a ferramenta devem exigir um planejamento cuidadoso. "Estamos brincando com fogo. Porque muitas dessas moléculas podem estar ajudando em alguns casos e prejudicando em outros. Devemos ser bastante cautelosos", escreveram os pesquisadores. O estudo completo está disponível aqui.

Fonte: Live Science