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Planos de Saúde vão cobrir algumas opções de quimioterapia oral, define ANS

Por| Editado por Luciana Zaramela | 17 de Maio de 2022 às 17h20

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nd3000/envato
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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou, nesta semana, a inclusão de três opções de quimioterapia oral no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Através da medida, médicos poderão prescrever os novos tratamentos oncológicos e estes serão obrigatoriamente cobertos pelos planos de saúde, caso o paciente os possua.

Segundo especialistas, a cobertura obrigatória das opções de quimioterapia oral pelos planos de saúde deve melhorar o tratamento contra o câncer na rede privada de saúde do Brasil. Os medicamentos terapêuticos aprovados podem ser prescritos para pacientes com leucemia — um tipo de câncer no sangue — e para quem enfrenta câncer de pulmão, colorretal ou gástrico.

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“Priorizar essas opções de tratamento oral na cobertura dos pacientes com essas neoplasias é fundamental”, afirma a médica Andreia Melo, chefe da Divisão de Pesquisa Clínica do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e parte do Grupo Oncoclínicas, para a Agência Brasil.

Quais opções de quimioterapia oral foram aprovadas?

Segundo a resolução da ANS, já publicada no Diário Oficial da União (DOU), os planos de saúde deverão cobrir as três seguintes opções de quimioterapia oral:

  • Trifluridina e cloridrato de tipiracila: usados no tratamento de câncer colorretal e gástrico metastático;
  • Brigatinibe: receitado para a terapia contra o câncer de pulmão de células não pequenas
    (CPNPC), localmente avançado ou metastático;
  • Venetoclax e obinutuzumabe: prescritos para pacientes adultos com leucemia linfocítica crônica (LLC) em primeira linha de tratamento.
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Entre 2020 e 2022, o Brasil deve registrar cerca de 41 mil novos casos de câncer colorretal, 21 mil casos de câncer gástrico e 30 mil de câncer de pulmão. No mesmo período, outros 11 mil novos casos de leucemia deverão ser diagnosticados, segundo estimativa do Inca.

Medida da ANS é positiva para paciente oncológicos?

Para a oncologista Melo, a medida da ANS oferece novas opções de terapia para pessoas com câncer. “São novas linhas de tratamento para pacientes com essas neoplasias (colorretal e gástrico) no cenário metastático. No caso do câncer de pulmão, você tem a seleção por um biomarcador e tem uma resposta objetiva muito boa com o uso do tratamento e ganho de sobrevida”, explica.

Na mesma decisão, a ANS também aprovou a incorporação da substância risanquizumabe no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Esta medicação é usada para tratamento da psoríase moderada a grave.

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Fonte: DOU Agência Brasil