/i477729.jpeg)
Pfizer e Moderna: agência investiga possíveis reações adversas raras das vacinas
Na quarta-feira (11), a agência europeia que regula medicamentos anunciou que investiga três possíveis reações adversas raras causadas pelas vacinas de mRNA (RNA mensageiro) contra o coronavírus SARS-CoV-2. Agora, os efeitos dos imunizantes da Pfizer/BioNTech e da Moderna são estudados para confirmar (ou não) os possíveis efeitos.
- Regdanvimabe: Anvisa autoriza uso emergencial de anticorpo monoclonal para COVID
- CoronaVac | Depois do Chile e do Uruguai aplicarem 3ª dose, como será no Brasil?
- COVID: China aprova estudo que mistura CoronaVac com vacina de DNA
Segundo o comitê de segurança da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), são investigadas as seguintes reações adversas raras:
- Eritema multiforme, que é uma forma de reação alérgica inflamatória na pele e, normalmente, causada após uma infecção ou uso de um medicamento;
- Glomerulonefrite, também conhecida como uma inflamação dos rins;
- Síndrome nefrótica, que causa danos aos pequenos vasos sanguíneos nos rins e desencadeia perda de proteínas através da urina.

O comitê da EMA ainda não detalhou o número de casos que foram associados a essas condições, após o uso de uma vacina de mRNA. No entanto, afirmou que solicitou mais dados sobre esses possíveis efeitos para as farmacêuticas responsáveis. Até o momento, a alteração na bula dos imunizantes não foi solicitada.
Na União Europeia (UE), mais de 330 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech já foram aplicadas no público local, o que faz esta fórmula ser a mais usada na região. Quanto ao imunizante da Moderna, pouco mais de 43,5 milhões de doses foram administradas. Questionadas pela agência de notícia Reuters, nem a Pfizer e nem a Moderna comentaram sobre as investigações da EMA.
Fonte: Reuters
Gostou dessa matéria?
Inscreva seu email no Canaltech para receber atualizações diárias com as últimas notícias do mundo da tecnologia.