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Pesquisa com vacina da Pfizer contra a COVID-19 revela efeitos colaterais; veja

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Reprodução/Jcomp/Freepik
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Na corrida por um imunizante contra a COVID-19, mais detalhes sobre a eficácia e segurança das fórmulas começam a aparecer. Na terça-feira (15), a farmacêutica norte-americana Pfizer anunciou alguns resultados preliminares da terceira e última fase da pesquisa sobre a vacina contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). Segundo as análises, alguns voluntários do estudo demonstraram efeitos colaterais leves e moderados.  

No estudo da Pfizer em parceria com a alemã BioNTech, mais de 12 mil participantes já receberam uma segunda dose da vacina, segundo a agência de notícias Reuters. No total, o estudo clínico deve envolver até 44 mil pessoas. No entanto, não foi explicado em qual dos grupos da pesquisa os efeitos colaterais foram confirmados. 

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Isso porque, em pesquisas de fase 3, os responsáveis pelo estudo e nem os pacientes sabem se estão recebendo a vacina contra a COVID-19 ou um placebo (substância sem efeito relacionado ao coronavírus).

Entre os efeitos colaterais relatados, foram identificados fadiga, dor de cabeça, calafrios e dores musculares. Além disso, alguns participantes do ensaio também apresentaram febre. Inclusive, quadros com febres altas. 

Segurança de vacina contra a COVID-19

Independente aos efeitos leves e moderados, a Pfizer assegura avaliações de segurança e tolerabilidade da vacina durante todo o estudo. Para isso, há um comitê independente que monitora esses dados e pode recomendar a pausa da pesquisa a qualquer momento, diante de alguma reação adversa grave. Segundo a farmacêutica, isso não aconteceu até o momento.

Se os responsáveis pelo estudo e os pacientes não sabem o que recebem, isso não é segredo para o comitê independente de segurança. Segundo Kathrin Jansen, chefe de pesquisa e desenvolvimento de vacinas da farmacêutica, o comitê "tem acesso a dados não ocultos para que eles nos notifiquem se tiverem alguma preocupação com a segurança, e não o fizeram até o momento".

Curiosamente, os relatos se tornaram públicos uma semana depois que os ensaios do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca foram suspensos temporariamente. Depois que se verificou que o efeito adverso grave não estava associado à fórmula da vacina por um comitê independente, as pesquisas puderam retomar, inclusive no Brasil — mas exceto nos EUA. 

Fonte: Reuters e Uol