Pescador encontra raríssima lagosta azul no Reino Unido
Por Nathan Vieira • Editado por Luciana Zaramela |
Nesta semana, um pesquisador chamado Stuart Brown encontrou uma exótica lagosta azul, em Belfast Lough, na Irlanda do Norte (Reino Unido). A aparição do crustáceo é tão rara que as chances de encontrá-lo são de uma em dois milhões. Depois da captura, o animal foi devolvido à água.
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"Foi um choque. Tirei algumas fotos para as pessoas verem. A única outra [lagosta azul] que eu já vi foi capturada por um pescador da costa sul da Inglaterra alguns anos atrás. Depois a devolvemos à água, então ela ainda está lá em seu habitat natural", conta o pescador.
A recomendação do pescador é que quem encontrar uma lagosta azul deve entrar em contato com o órgão local voltado ao meio-ambiente. "Espero que, se alguém pegar a lagosta, devolvam [para a água] também", completa Brown.
Apesar de tamanha raridade, não foi a primeira vez que pescadores encontraram uma lagosta dessa cor. No ano de 2021, um espécime foi encontrado na cidade de Aberdeen (que fica no litoral da Escócia) pelo pescador Ricky Greenhowe.
O que torna a lagosta azul?
A coloração brilhante e atípica das lagostas azuis é causada por uma disfunção genética que faz com que esses crustáceos produzam a pigmentação única. Vale lembrar que essa cor é bastante diferente do marrom ou do vermelho escuro, o que é causado pela maior produção de uma determinada proteína.
Isso só reforça o conceito de que a cor azul é rara na natureza. Especialistas já apontaram que é porque, no espectro visível, o vermelho tem comprimentos de onda longos, o que significa que tem energia muito baixa em comparação com outras cores. Para uma flor parecer azul, "ela precisa ser capaz de produzir uma molécula que possa absorver quantidades muito pequenas de energia", a fim de absorver a parte vermelha do espectro.
Fonte: BBC News