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OMS traz novas diretrizes para tratar pacientes com COVID-19

Por| 26 de Janeiro de 2021 às 16h15

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HwangMangjoo/Rawpixel
HwangMangjoo/Rawpixel

Nesta terça (26), a Organização Mundial da Saúde (OMS) trouxe uma nova diretriz clínica para o tratamento de pacientes de COVID-19, que envolvem a indicação do uso de anticoagulantes de doses baixas para evitar coágulos e oxímetro de pulso para medir os níveis de oxigênio.

"Para os pacientes da COVID-19 em casa, a OMS recomenda o uso de oxímetro de pulso para medir os níveis de oxigênio no sangue. Isso precisa ser coordenado com outros aspectos dos cuidados em casa, como instrução do paciente e acompanhamento por parte de quem estiver cuidando dele", diz a Organização, em nota.

Outra orientação da OMS é que os clínicos gerais a colocarem os pacientes de bruços, o que se demonstrou melhorar o fluxo de oxigênio. "Também recomendamos, sugerimos, o uso de anticoagulantes de doses baixas para evitar que coágulos se formem nos vasos sanguíneos. Sugerimos o uso de doses baixas, ao invés de doses mais altas, porque doses mais altas podem levar a outros problemas", diz Margaret Harris, porta voz da OMS, em entrevista na Organização das Nações Unidas em Genebra.

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Essa última informação não é exatamente uma novidade, considerando que logo nos primeiros meses de pandemia, uma reportagem da CNN trouxe a história de um médico chamado Mangala Narasimhan, dos Estados Unidos, que recebeu uma ligação de um colega sobre um paciente com COVID-19 que precisava ir para a unidade de terapia intensiva para receber oxigênio e recebeu recomendações para tentar virar o paciente de bruços, com a intenção de ajudá-lo a ponto de ele não precisar ir para a UTI. Na época, descobriu-se que colocar os pacientes com coronavírus de barriga para baixo ajuda a aumentar a quantidade de oxigênio que chega aos pulmões.

Segundo a porta-voz, uma equipe de especialistas independentes liderada pela OMS que atualmente está na cidade chinesa de Wuhan, onde os primeiros casos humanos foram detectados, em dezembro de 2019, deve sair da quarentena nos próximos dois dias para investigar as origens do vírus com pesquisadores chineses.

Fonte: OMSAgência Brasil