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COVID-19 "não se cansou" e medidas de proteção ainda são necessárias, diz OMS

Por| 12 de Novembro de 2020 às 20h40

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fernando zhiminaicela/Pixabay
fernando zhiminaicela/Pixabay

Mesmo que haja um grande número de pessoas cansadas das medidas impostas pelo "novo" coronavírus (SARS-CoV-2), ainda é preciso que permaneçam em estado de alerta, defende a Organização Mundial da Saúde (OMS). No mundo, são mais de 51 milhões de casos da COVID-19, sendo que 579 mil foram registrados nas últimas 24, segundo dados levantados pela OMS.

"Podemos estar cansados da COVID-19, mas ela não está cansada de nós. Os países europeus estão sofrendo, mas o vírus não mudou significativamente, nem as medidas para pará-lo", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta quinta-feira (12), durante a declaração no Fórum da Paz, em Paris.

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Diante do aumento significativo de casos da COVID-19 e crescimento da pandemia, o diretor-geral da OMS também lembrou que as medidas de proteção contra a COVID-19 são importantes enquanto o mundo aguarda uma vacina.

Segunda onda da COVID-19 na Europa

Na ocasião, o diretor-geral da OMS também comentou sobre o aumento de casos de infecções por coronavírus em muitas partes da Europa e defendeu a importância das medidas de proteção contra a COVID-19 impostas em muitos daqueles países e que devem ser mantidas, como uso de máscaras, distanciamento e higiene das mãos, já que esses são os únicos caminhos para se barrar o contágio.

“Uma vacina é necessária com urgência, mas não podemos esperar por uma vacina e colocar todos os nossos ovos na mesma cesta”, afirmou Ghebreyesus. Na ocasião, o diretor-geral da OMS também ressaltou a importância de que qualquer vacina contra COVID-19, segura e eficaz, seja compartilhada de forma justa com os países pobres.

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"ACT-A [Acelerador de Acesso às Ferramentas COVID-19] é a melhor aposta do mundo para sair da crise da COVID-19. Isso irá garantir um acesso rápido, inteligente e equitativo a vacinas, testes e tratamentos", defendeu Tedros sobre o programa de acesso igualitário aos imunizantes contra o coronavírus, o COVAX Facility, liderado pela OMS.

De acordo com o diretor-geral, "186 países e economias se beneficiarão do mecanismo COVAX, incluindo 92 países de baixa renda e economias que são elegíveis para assistência através de compromissos de mercado avançados". Entre os países que integram o programa, está também o Brasil.

Fonte: Agência Brasil e Metro