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OMS faz alerta de risco global após descoberta de cepa indiana do coronavírus

Por| Editado por Luciana Zaramela | 10 de Maio de 2021 às 16h21

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photocreo/Envato
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Nesta segunda-feira (10), a Organização Mundial da Saúde expressou preocupação em relação à variante do coronavírus SARS-CoV-2, descoberta pela primeira vez na Índia. Agora, a cepa indiana – identificada oficialmente como B.1.617 – é considerada uma variante de "preocupação global", já que carrega duas mutações significativas.

“Nós o classificamos como uma variante de preocupação ao nível global”, afirmou Maria Van Kerkhove, a autoridade técnica da OMS contra a COVID-19, durante coletiva de imprensa. "Existe alguma informação disponível que indica uma transmissibilidade acentuada", destacou sobre o porquê da nova classificação.

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Vale explicar que a cepa indiana não é a primeira a receber este tipo de classificação, sendo considerada uma variante de preocupação (VOC – Variant of Concern). Outras variantes como a da África do Sul (B. 1.35) e a do Brasil (P.1) também recebem a mesma classificação, porque podem possuir mutações que conferem aumento de transmissibilidade ou uma maior capacidade de escapar da ligação de anticorpos gerados por uma infecção prévia, por exemplo.

Coronavírus é ameaça na Índia

Nas últimas semanas, a Índia se tornou o novo epicentro do coronavírus no mundo, já que registra recordes consecutivos em novos casos e óbitos em decorrência da infecção. Segundo dados levantados pela plataforma da Universidade Johns Hopkins, o país identificou mais de 22,6 milhões de infecções (segundo lugar no ranking global) e mais de 246,1 mil óbitos (terceiro lugar).

A Índia conta com a segunda maior população do mundo, o que pode favorecer o descontrole em que o país se encontra em relação ao coronavírus. Neste cenário, o coronavírus encontra um ambiente propício para a replicação viral e o possível surgimento de novas mutações, como a dupla mutação desta cepa. Diariamente, além de os necrotérios estarem sobrecarregados de trabalho, os hospitais estão lotados e com falta de camas e oxigênio para manter os pacientes vivos.

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Fonte: OMS