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Nova Zelândia é primeiro país a proibir venda de cigarros para novas gerações

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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fotografierende/Pexels
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A Nova Zelândia aprovou, na terça-feira (13), um tipo de lei antifumo inédita no mundo. De agora em diante, o país proíbe a venda de tabaco para qualquer pessoa que tenha nascido a partir de janeiro de 2009, mesmo quando esta alcançar a maioridade. Em outras palavras, as novas gerações não poderão consumir cigarros legalmente.

Em paralelo, o governo da Nova Zelândia vai adotar outras medidas para tornar o cigarro cada vez mais inacessível. Por exemplo, esta prevista a redução da quantidade de nicotina que pode existir em produtos de tabaco, o que busca diminuir a dependência entre os usuários.

Além disso, as vendas poderão somente ocorrer em tabacarias especializadas. Dessa forma, supermercados não poderão mais comercializar o produto. Em outra frente, a nova lei também prevê mais verbas para o financiamento de campanhas antifumo e serviços de saúde.

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Nova Zelândia proíbe o consumo de cigarros para as novas gerações

Segundo a ministra de Pesquisa, Ciência e Inovação da Nova Zelândia, Ayesha Verrall, a lei que proibirá o consumo de cigarro pelas novas gerações terá grande impacto nas receitas do governo e na vida dos indivíduos que não serão expostos a este tipo de produto.

“Milhares de pessoas viverão vidas mais longas e saudáveis, ​​e o sistema de saúde poupará 5 bilhões de dólares neozelandeses (cerca de 17 bilhões de reais) por não precisar tratar as doenças causadas pelo fumo, como vários tipos de câncer, ataques cardíacos, derrames, amputações", afirma Verrall.

A nova iniciativa do país é parte da meta de tornar a Nova Zelândia "livre do fumo" até 2025. “As taxas de fumantes estão caindo”, acrescenta a ministra sobre as perspectivas do país alcançar o objetivo planejado.

No momento, as leis e as campanhas antifumo do país atingem exclusivamente os cigarros convencionais. Dessa forma, as vendas de cigarros eletrônicas seguem autorizadas, inclusive para as novas gerações.

Fonte: The Guardian  

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