Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Nova variante do coronavírus já deve estar circulando nos EUA, segundo CDC

Por| 23 de Dezembro de 2020 às 14h30

Link copiado!

Fernando Zhiminaicela/Pixabay
Fernando Zhiminaicela/Pixabay

Identificada pela primeira no final de setembro, uma nova variante do coronavírus SARS-CoV-2 tem se espalhado, de forma acelerada, por todo o Reino Unido e já foi registrada em outros países, como a Dinamarca, a Holanda e a Austrália. Agora, os Estados Unidos confirmam que a variante deve estar em circulação no país, mesmo que ainda não tenha sido detectada oficialmente em exames.

Embora a variante — chamada de VUI 202012/01 — ainda não tenha sido registrada nos EUA, o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) confirma a possibilidade de sua presença no país. Isso porque os EUA não sequenciam o código genético da maioria dos casos da COVID-19. Até o momento, “os vírus só foram sequenciados em cerca de 51 mil dos 17 milhões de casos nos Estados Unidos”, explica o CDC.

Continua após a publicidade

“As viagens contínuas entre o Reino Unido e os Estados Unidos, bem como a alta prevalência desta variante entre as infecções atuais no Reino Unido, aumentam a probabilidade de importação”, comenta o CDC, em nota. “Dada a pequena fração de infecções nos EUA que foram sequenciadas, a variante já poderia estar nos Estados Unidos sem ter sido detectada”, reforça, em nota.

Mutações do coronavírus

No comunicado, o CDC comentou que o novo coronavírus “sofre mutações regularmente”, mas a maior parcela dessas mutações é insignificante. Segundo o órgão, a importância da nova variante encontrada no Reino Unido ainda não foi determinada, mas o CDC entende que a cepa pode ser, potencialmente, mais transmissível do que outras cepas circulantes no mundo. De acordo com o governo britânico, a variante é 70% mais transmissível.

Agora, os cientistas do CDC também estão analisando se as mudanças do coronavírus tornam os testes menos eficazes de alguma forma. No entanto, o órgão ressalta que a testagem da COVID-19 é segura e que testes são projetados para detectar o coronavírus de várias maneiras, “de modo que, mesmo que uma mutação impacte um dos alvos do teste, os outros alvos de PCR [tipo de exame mais seguro para verificar uma infecção] ainda poderão detectá-la”.

Continua após a publicidade

Fonte: CNBC